quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Iêmen é o novo alvo dos Sionistas

  A guerra civil do Iêmen vem se agravando nos últimos meses, com o apoio dos Estados Unidos e da Arábia Saudita as forças separatistas do sul, e as forças leais ao governo de Abd Rabbuh Mansur Hadi, lutam contra o "Comitê Revolucionário", mas no meio do Comitê, o grupo "Houthis" vem se destacando, pois é famoso por desde sua criação, em 1994 e armado desde 2004, ser um movimento totalmente antiamericano. O conflito armado começou em 19 de março de 2015, após mais uma de várias tentativas para ocorrer novas eleições nacionais, e o começo dos ataques do Sul (Controlado pelo atual governo de Abd Rabbuh) ao norte do país, em modo de oprimir aqueles que se dizem contra o atual governo.
  Houthis é um movimento de ramificação do islamismo xiita, e há muito tempo reclamam da discriminação por parte das atuais autoridads da capital. 
  Em uma conversa formal com um estudante iemenita, Sharaf Addeen Alwainaniperguntei quem era o real responsável por tal conflito em seu país, a resposta foi rápida, clara e direta: "A América! eles anunciaram no início das agressões que apoiariam a Arábia, com logística e inteligência. Mesmo com os ataques Sauditas diretamente ao povo do Iêmen, a verdade é que a América é o principal cabeça(líder) dessa agressão, pois todas as armas utilizadas são feitas na América."  E acrescentou: "A América quer manter o controle do Iêmen".


Atual presidente do Iêmen, Abd Rabbuh Mansur Hadi
se reuniu com Obama em Agosto de 2013

Presidente do Iêmen se reuniu com o rei
da Árabia Saudita, Abdullah, também em 2013


 Normalmente o Sionismo atua silenciosamente nos países que invadem, mas no Iêmen o Sionismo está declaradamente solto e operante, seus principais causadores, Estados Unidos e Árabia Saudita, fornecem armas ao governo de Abd Mansur Hadi e ataques diretos ao povo norte iemenita.
 Como não basta as provas entre a "amizade'' do presidente com a cúpula Sionista, é meu dever mostrar ao leitor o envolvimento da Árabia Saudita na guerra, nas imagens, helicóptero do governo Saudita que efetuava ataques contra o "Comitê Revolucionário" nas províncias de Jizan, no lado território do Iêmen, mas foi abatido antes de voltar para sua base, no lado territorial Saudita, veja:  


                                 


 


 



O Comitê Revolucionário:
O "Comitê Revolucionário", por várias vezes referido como "Conselho Revolucionário" ou "comitês revolucionários"é um corpo formado pelo grupo xiita zaidita Ansar Allah. Na sua "declaração constitucional" feita em 6 de fevereiro de 2015 após tomar o controle da capital iemenita e grande parte do antigo Iêmen do Norte, o grupo declarou que o comitê atuaria como autoridade interina do Iêmen. O comitê recebeu a tarefa de formar um novo parlamento com 551 assentos, que iria então selecionar um conselho presidencial de cinco membros para governar o país por dois anos.
O presidente do comitê é Mohammed Ali al-Houthi.
Como em vários outros países, o Sionismo abomina os grupos que querem a autonomia e identidade nacional, a luta para o comitê se tornar um partido legal perante a lei nunca foi apenas na forma armada(como é hoje), pois foi rejeitada por vários grupos de "oposição" do Iêmen, incluindo os rivais sunitas dos Houthis do Partido Islah e do separatista Movimento do Sul, e claro, pelos membros da cúpula Sionista como as Nações UnidasEstados Unidos e o Conselho de Cooperação do Golfo.
A divisão entre as forças do Iêmen:


 O conflito trouxe uma divisão no exército nacional, de um lado o exército que apoia Saleh, junto as forças revolucionárias, e de outro, que apoiam o atual presidente Hadi, junto ao Movimento do Sul e as forças estrangeiras.  

Consequências: 
Aproximadamente 4.500 pessoas, que a maioria são civis, foram mortos no Iêmen desde a coalizão liderada pela Arábia Saudita e Estados Unidos da América começou a bombardear a região do Norte, segundo a ONU, pelo menos 23.000 foram feridos. A UNICEF estima cerca de 400 crianças já foram mortas e mais de 600 feridas nos últimos quatro meses, a situação nos hospitais são precárias, pois Iêmen é o país o mais pobre do Oriente Médio.

13  parentes iemenita e os quatro filhos foram mortos por um ataque aéreo saudita em 20 de agosto, dois dias antes, o bombardeio da coalizão na província de Amran tirou a vida de 17 civis, e ferindo mais 20. A UNICEF condenou e chamou os ataques ao norte do país de "derramamento de sangue sem sentido."

Al-Qaeda e Estado Islâmico no Iêmen: 
 Como "plano B" os sionistas não poderiam esquecer de implantar no Iêmen a invenção mais diabólica criada pelo próprios, Al-Qaeda e o Estado Islâmico(EI), que estudando profundamente são a mesma coisa. Apesar de todas as tensões entre o Comitê Revolucionário e o governo de Hadi, a Al-Qaeda continua a crescer e tomar mais território, Os Houthis e al-Qaeda são inimigos jurados. mesmo assim a Al-Qaeda pretende se fixar sobre o caos em que o país está envolvido. No meio do tumulto, no entanto, o EI também tentou estender sua influência na região, e aumentando ainda mais o emaranhado da crise no país, o EI já travou combates diretos com o Houthis, e para confudir mais a guerra, o EI travou combate com a al-Qaeda no mês de setembro, segundo jornais do Iêmen.

Territórios controlados atualmente

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