sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Alemã de 87 anos é presa por negar o Holocausto


Foto de Ursula Haverbeck
O tribunal alemão sentenciou uma octogenária a 10 meses de prisão por ter declarado que o Holocausto era "a maior mentira" da história, informou a imprensa alemã nesta sexta-feira (13/11/2015
Ursula Haverbeck, de 87 anos, declarou em abril, durante o julgamento do ex-contador do campo de extermínio de Auschwitz Oskar Gröning que o genocídio dos judeus foi "a maior mentira e a mais duradoura" na história do mundo.
O tribunal de Hamburgo (norte) condenou na quinta-feira a ré por "incitar o ódio", após uma audiência na qual reafirmou suas palavras e acusou a justiça de condenar aqueles que questionam o Holocausto, "perpetuando uma mentira".
Haverbeck, que anunciou que vai apelar da decisão, também argumenta que o campo de Auschwitz, símbolo do genocídio perpetrado pelos nazistas, nunca foi um campo de extermínio.
A idosa, apresentada pelo jornal Tageszeitung como a "grande dama" dos negacionistas alemães, já havia sido condenada em várias ocasiões por fazer declarações semelhantes.
No entanto, é a primeira vez que ela recebe uma sentença de prisão.
Em seu site, Haverbeck se apresenta como "uma representante do revisionismo histórico" e se orgulha de ser uma "lutadora destemida a favor da verdade".
Ela é viúva de Werner Georg Haverbeck, um militante da extrema-direita, que morreu em 1999. Juntos, eles fundaram em 1963 o Collegium Humanum em Vlotho (centro da Alemanha), uma instituição educacional considerada um ninho de negacionista, que foi fechada em 2008.
O fato mais interessante nessa história, é que a "verdade" precisa de tais decisões,coomo prender inocentes para continuar impondo a "verdade".
Agora, por nossa parte, apoiamos Ursula Haverbeck! e queremos sua liberdade.

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