terça-feira, 26 de setembro de 2017

Separatismo curdo na Síria e no Iraque é estimulado pelos EUA


O espírito separatista dos curdos no Iraque, bem com a atividade dos curdos na Síria, representados pelas Forças Democráticas Sírias (SDF, sigla em inglês), estão relacionados com o apoio dos EUA e não refletem a posição geral do povo curdo, declarou o porta-voz interino do parlamento sírio, Najat Anzor.
Hoje (25), nas províncias curdas do Iraque tem lugar um referendo sobre a independência. Bagdá e muitos outros países do Oriente Médio expressaram a sua discordância frente à decisão unilateral das autoridades curdas.
"É uma iniciativa muito perigosa [o referendo no Curdistão] e, em primeiro lugar, prejudica o povo da região. Dispomos de informação verificada de que ele [o espírito separatista] não reflete a atitude geral dos nossos irmãos curdos no Iraque. Isso acontece simultaneamente com a influência estadunidense que tem lugar na Síria, onde os EUA apoiam as chamadas SDF", destacou.
Washington está apoiando as operações contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia), destinadas a libertar as cidades de Raqqa e Deir ez-Zor. Estas operações não são autorizadas por Damasco.
As SDF foram estabelecidas na Síria em 2015 e são compostas por foças de autodefesa e alguns destacamentos árabes.
Anteriormente, Washington tinha declarado que não apoia a realização do referendo dos curdos e chama o Curdistão iraquiano autônomo e o governo de Bagdá a dialogarem.
Fonte: SPUTNIK

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Israel intercepta um drone do Hezbollah nas Colinas de Golã


As Forças Armadas israelenses interceptaram um drone do Hezbollah libanês, de fabricação iraniana e que realizava uma missão de reconhecimento na parte do Golã anexada por Israel, indica um comunicado oficial.
Um porta-voz militar disse que o drone decolou de um aeroporto militar perto de Damasco, na Síria, e foi derrubado na zona desmilitarizada que divide o Golã, entre a parte ocupada por Israel e a que é controlada pela Síria.
"Enviamos caças, mas não interceptaram o drone", afirmou o porta-voz Jonathan Conricus. "Foi, em compensação, derrubado por mísseis Patriot", acrescentou.
O porta-voz disse que ainda estavam analisando os restos do aparelho para determinar se estava armado.
Israel e Síria continuam tecnicamente em guerra. Durante décadas, nos limites das Colinas de Golã, não têm sido registrados episódios de violência, até que explodiu a guerra na Síria, em 2011.
Desde a guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel ocupa 1.200 km2 das Colinas de Golã pertencentes à Síria, que depois anexou, o que a comunidade internacional nunca reconheceu.
Fonte: AFP

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Líder do Hezbollah anunciou encontro com Bashar al-Assad


O chefe do Hezbollah xiita libanês, Hassan Nasrallah, que vive em um local secreto há uma década, afirmou nesta quinta-feira (31) ter ido a Damasco pedir ao presidente Bashar al-Assad para acertar um acordo de evacuação de extremistas do Líbano para a Síria.
Hassan Nasrallah, de 57 anos, fez poucas aparições desde a guerra de 2006 entre seu poderoso partido armado e Israel. Em 2014, revelou que mudava o local de sua residência constantemente.
“Fui até o presidente Bashar al-Assad. Fui pessoalmente a Damasco”, declarou ele em um discurso transmitido em um telão para milhares de seus partidários em Baalbeck (leste), sem especificar a data da visita que aconteceu antes da conclusão do acordo, no último final de semana.
Aliado do regime sírio, o líder do Hezbollah fazia referência ao acordo de evacuação entre seu partido e o grupo Estado Islâmico (EI), em virtude do qual os combatentes extremistas foram evacuados da fronteira sírio-libanesa com destino ao leste da Síria, no limite com o Iraque.
O acordo foi duramente criticado pela coalização internacional que combate os extremistas islâmicos, por Bagdá e pelo Líbano.
Hassan Nasrallah justificou este acordo pela necessidade de obter do EI o local onde estão enterrados os corpos de oito soldados libaneses sequestrados em 2014.
Ele contou ter dito ao presidente sírio se tratar de “uma causa humanitária” e pediu sua ajuda nesse sentido. O presidente Assad teria ficado desconfortável com o pedido.
“Ele me disse ‘essa questão vai me colocar em uma posição embaraçosa'”, afirmou o líder do Hezbollah, acrescentando que Assad acabou por aceitar a demanda.
O acordo foi concluído após uma semana de combates dos dois lados da fronteira libanesa contra os extremistas com o Exército libanês, de um lado, e o Hezbollah e o Exército sírio, do outro.
A saída do EI dessa área fronteiriça foi um dos últimos reveses sofridos pela organização extremista.
Fonte: IstoÉ

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Rússia vai enviar material para reconstruir a infraestrutura na Síria


O ministério da Defesa da Rússia anunciou estar enviando mais de 4 mil toneladas de material de construção para a Síria para reerguer a infraestrutura do país.
Além disso, mais de 40 unidades de equipamento de construção serão encaminhadas para realizar os trabalhos.
Segundo o comunicado do órgão, mais de 2 mil toneladas de canos metálicos para fornecimento de água e canalizações estão na lista, com centenas de quilômetros de fios elétricos de alta voltagem e de fibra óptica, para restauração dos sistemas de fornecimento de energia elétrica e de comunicação. O ministério também revelou que pretende participar na reconstrução de hospitais, escolas e instalações públicas.
"O ministério da Defesa da Rússia está realizando o fornecimento do equipamento e de materiais de construção por transporte ferroviário até o porto de Novorossiysk, de onde a carga seguirá para a Síria", explicou o comunicado.
Mais cedo, o ministério informou que um grupo de militares foi enviado para as áreas liberadas de Deir ez-Zor para preparar a operação de desminagem da região
FONTE: SPUTNIK INTERNATIONAL

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

CIA retira suas forças do sudeste da Síria


A CIA exigiu que dois dos grupos armados que fazem parte do chamado Exército Livre da Síria (ELS) parassem os combates no sudeste da Síria, informou a agência Reuters. A agência, citando representantes dos grupos Martyr Ahmad Abdo e Usud al-Sharqiya, informou que tanto a CIA como as agências de inteligência da Jordânia e Arábia Saudita lhes pediram para abandonarem o território sírio e se refugiarem na Jordânia.
"Existe um pedido oficial para que deixemos a área", citou a Reuters as palavras de Badr Din Salamahm, um dos líderes do grupo Usud al-Sharqiya.
De acordo com a agência, os dois grupos, que têm centenas de combatentes, devem entregar a artilharia pesada e dezenas de mísseis antitanque fabricados nos EUA.
As fontes diplomáticas citadas pela Reuters apontaram que a exigência de abandonar o sudeste da Síria se deve à decisão da administração do presidente norte-americano, Donald Trump, de cortar o programa da CIA de apoio aos grupos armados no país árabe.
No fim de agosto, fontes militares pró-governamentais sírias informaram à Sputnik que o Exército sírio e suas tropas aliadas tinham recuperado cinco postos de controle na fronteira com a Jordânia. Mais tarde, o Ministério da Defesa russo anunciou a maior vitória sobre o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia) nos últimos três anos.
Fonte: SPUTNIK