sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Anésio Lara: Efígie Nacional


SÉRIE: EFÍGIES NACIONAIS(4 DE 5)

ANÉSIO LARA

Anésio de Lara Campos Filho, advogado e integralista, pouco se sabe sobre esse personagem, liderou por muitos anos a Ação Integralista Brasileira. 

Anésio Lara moveu na década de 90 uma ação pelo fechamento do PT (Partido dos Trabalhadores), e, queria lutar pela não banimento da suástica. "A decisão da prefeita feri a liberdade de expressão" - Afirmava Anésio. 

Em 1992, quando a prefeita de São Paulo, Luiza Erundina (PT), sancionou a lei que proíbe a produção e a venda de emblemas nazistas na capital paulista seguindo a lei nº 11.213/92 foi proposta pelo vereador Walter Feldman (PSDB) e, de acordo com texto publicado no "Diário Oficial" do município, sancionando que os infratores estão sujeitos a cassação da licença de funcionamento, apreensão do material e multa. O advogado Anésio de Lara Campos Filho(que fez do integralismo sua profissão de fé), disse: "A prefeita deveria banir também, por decreto, a foice e o martelo." - ícones do comunismo.

Revisionista, também negava o holocausto, ajudava da divulgação das obras de S. E. Castan e da Editora Revisão.
Agregou o movimento Carecas do ABC como milícia do movimento integralista, sempre lutou pela união de todos os nacionalistas.

O primeiro grande evento neointegralista aconteceu em 2004 em São Paulo. No auditório que sediava o Primeiro Congresso Integralista para o Século 21 estavam diversos grupos de todo o país, reivindicando para si a identidade de integralistas. Na pauta, a proposta de unificação de todas as organizações sob uma única denominação e a fundação de um novo partido político. Acompanhando as palestras estavam também membros de grupos nacionalistas como o Movimento pela Valorização da Cultura, do Idioma e das Riquezas do Brasil, ex-militares, skinheads e até um meio-irmão do senador petista Eduardo Suplicy. Seu nome é Anésio de Lara Campos Filho.

Deixou seu legado e se torna um efígie nacional, por lutar declaradamente contra a NOM.


quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Sérgio Oliveira: Efígie Nacional


SÉRIE: EFÍGIES NACIONAIS(3 DE 5)

SÉRGIO OLIVEIRA

Sérgio Oliveira pertence àquela categoria de homens que fazem da coragem e da luta pela verdade uma razão de vida, ainda que para isso tenha tido de arcar com com as consequências em desafiar os dogmas da Nova Ordem Mundial pós-1945. 
Natural de pelotas, esse  sul-rio-grandense nasceu em maio de 1937 e faleceu 26 de junho de 2014, foi membro da Academia Sul-Brasileira de Letras e ex-militar do Exército Brasileiro cursou o Instituto Militar de Engenharia, no Rio de Janeiro, onde graduou-se e especializou-se como Tecnologista em Física. 
Profícuo pesquisador independente, e que nunca temeu atacar a “cabeça da Hidra”, fora o maior colaborador de Siegfried Ellwanger, dono da extinta Editora Revisão e condutor da vanguarda revisionista no Brasil.

Sua obra inaugural, “O Massacre de Katyn”, lançada em janeiro de 1989, havia sido rejeitada por outras editoras, sob a alegação de que se tratava de tema controverso e em contrariedade às “versões oficiais”. Tão-logo foi dada a público, a obra pioneira de Sérgio Oliveira foi incluída, juntamente com outros lançamentos da Editora Revisão, no infame INDEX “democrático” de obras proibidas, por pressão de ditos “movimentos de direitos humanos” e sob o pretexto de que “dava nova versão a crime praticado na Segunda Guerra Mundial”.

A obra em questão inocentava os alemães, até então tidos, pelos “historiadores profissionais”, como autores desse crime e apontava os soviéticos como autores da terrível chacina contra milhares de oficiais poloneses (história que, já revisada, foi há poucos anos lançada em filme). Em abril de 1990, decorridos quatorze meses do lançamento do livro, os soviéticos admitiram a autoria do massacre, confirmando o teor da obra revisionista de Sérgio Oliveira.

Os patrulheiros ideológicos que haviam dado guarida ao arbítrio se limitaram a “meter a viola no saco”.

Sérgio Oliveira obteve, ainda, “Menção Honrosa” em concurso monográfico sobre o tema “Constituição: instrumento de mobilização da sociedade brasileira”, promovido pela Fundação Teotônio Vilela (Maceió/AL, 1987); “Menção Honrosa” na III Antologia de Contos do Brasil Contemporâneo, promovido pela Revista Brasília (Brasília/DF, 1994); “Destaque” na III Antologia de Contos Alberto Reinart, promovido pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos (1995). Todos estes trabalhos foram publicados.

Escrevia, ainda, coluna no caderno de esportes do jornal local de Pelotas.

Suas obras:
– Getúlio Vargas depõe: o Brasil na II Guerra Mundial

– Hitler – Culpado ou Inocente?

– A face oculta do Sacramento

– O Cristianismo em xeque

– Discurso em defesa da liberdade de expressão

– Os genocidas do Século XX

– A propaganda de atrocidades é uma propaganda de mentiras  – dizem os próprios judeus alemães (obra em 4 idiomas: português, alemão, inglês e francês)

– Sionismo x Revisionismo – Fantasia x Realidade

– O livro branco sobre a conspiração mundial

– O Massacre de Katyn

S. E. Castan: Efígie Nacional


SÉRIE: EFÍGIES NACIONAIS(2 DE 5)  

S. E. CASTAN

Siegfried Ellwanger Castan, um sul-rio-grandense nascido no dia 30 de setembro de 1928 e falecido em 11 de setembro de 2010.
Foi um industrial, escritor, livreiro e com certeza um efígie brasileiro, pesquisador do chamado holocausto, fundador da Editora Revisão, que publicava livros que analisavam a história do genocídio de judeus por gaseificação, chegando à conclusão de que não foi real. 

Seus livros foram classificados como antissemitas.
Ele foi condenado por racismo pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Recorreu ao Supremo Tribunal Federal, que manteve a condenação.

Dominava os idiomas espanhol e o alemão, os quais foram de grande importância nos estudos e pesquisas.

Já na infância e na juventude trabalhou numa fábrica de botões de madrepérola em Vera Cruz, e posteriormente em fábricas de laticínios e de balas e caramelos em Santa Cruz do Sul. Em 1946 alistou-se como voluntário no Corpo de Fuzileiros Navais, do Rio de Janeiro, onde serviu por cerca de três anos. Em virtude de haver sido designado para trabalhar como escriturário no Estado Maior dessa corporação, aproveitava o tempo disponível para ler. Ao final de 1948 deu baixa no Corpo de Fuzileiros.

Castan participou da delegação gaúcha, organizada pela Secretaria do Comércio e Indústria do Rio Grande do Sul, que viajou para Colômbia, Alemanha, e a Londres, onde manteve vários contatos com empresas locais que mostravam interesse em associar-se a empresas brasileiras.

S. E. Castan  é o responsável pela instalação da primeira trefilação a frio de barras de ferro e aço no Rio Grande do Sul. e a segunda do Brasil a produzir guias de aço para elevadores, fato principal que motivou a venda de sua indústria para uma empresa de elevadores local.

Como passa-tempo, sem interesse comercial ou industrial próprio, Ellwanger fez o desenho moderno que revolucionou o formato de órgãos eletrônicos, usados em conjuntos musicais, que se tornaram bonitos, leves e de fácil montagem e desmontagem. São fabricados pela fábrica Bohn desde a década de 1960. Castan também é o autor, em 1963, de desenho de cama embutida no guarda-roupa.

Castan foi, então, em 1995, julgado e absolvido em primeira instância; contudo, em 1996 foi condenado por unanimidade.

Suas obras:
Holocausto: Judeu ou Alemão? Nos Bastidores da Mentira do Século
Acabou o Gás!... O Fim de um Mito
SOS para Alemanha
A verdade sobre o Diálogo católico-judaico no Brasil
Inocentes em Nuremberg

Gustavo Barroso: Efígie Nacional

GUSTAVO BARROSO

Gustavo Barroso, um cearense, foi advogado, professor, museólogo, contista, folclorista, cronista, ensaísta e um grande efígie nacional, Barroso sempre teve um grande destaque em tudo que fez durante a vida. 
Como várias outras figuras politicas importantes nacionais, foi esquecido graças a ausência da educação e pela falta de interesse popular.

Nasceu dia 29 de dezembro de 1888, em Fortaleza, e no dia 3 de dezembro de 1957, o Brasil recebeu a notícia que Gustavo Adolfo Luiz Guilherme Dodt da Cunha Barroso morreu no até então Distrito Federal do Brasil, que se localizava no Rio de Janeiro, de problemas cardíacos.
Aparentemente Barroso sempre estava a frente de qualquer pessoa quando se tratava de conceitos internacionais, no Brasil, dentro da organização era tratado com uma soberania,

É considerado por muitos o mais antissemita intelectual brasileiro, cujas ideias se aproximavam das dos teóricos Nacionais Socialistas.

Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 8 de março de 1923, para a cadeira 19, na sucessão de Dom Silvério Gomes Pimenta, e recebido em 7 de maio de 1923 pelo acadêmico Alberto Faria.

Suas obras:
Terra de sol (1912);
Praias e várzeas (1915);
Ideias e palavras (1917);
Heróis e bandidos (1917);
Tradições militares (1918);
Tratado de Paz (1919);
A ronda dos séculos (1920);
Mosquita muerta (1921);
Casa de marimbondos (1921);
Ao som da viola (1921);
Mula sem cabeça (1922);
Pergaminhos (1922);
Coração da Europa (1922);
Uniformes do Exército (1922);
Alma sertaneja (1923);
Antes do bolchevismo (1923);
Mapirunga (1924);
O anel das maravilhas (1924);
Livro dos milagres (1924);
O sertão e o mundo (1924);
En el tiempo de los Zares (1924);
O ramo de oliveira (1925);
Tição do inferno (1926);
Através dos folclores (1927);
Almas de lama e de aço (1928);
A guerra do Lopez (1928);
A guerra do Flores (1929);
A guerra do Rosas (1929);
Mythes, contes et legendes des indiens du Brésil (1930);
A guerra de Vidéo (1930);
A guerra de Artigas (1930);
O Brasil em face do Prata (1930);
Inscrições primitivas (1930);
O bracelete de safiras (1931);
Aquém da Atlântida (1931);
A ortografia oficial (1931);
A senhora de Pangim (1932);
Osório, o Centauro dos pampas (1932);
Luz e pó (1932);
Mulheres de Paris (1933);
As colunas do templo (1933).
O santo do brejo (1933);
Tamandaré, o Nélson brasileiro (1933);
O Integralismo em marcha (1933);
O Integralismo e o mundo (1933);
Brasil - Colônia de Banqueiros (1934);[8]
O integralismo de norte a sul (1934);
A Batalha (1935) Tradução;
O quarto império, integralismo (1935);
A palavra e o pensamento integralista (1935);
O que o integralista deve saber (1935);
A Destruição da Atlântida, 2 vols. (1936);
O Espírito do Século XX (1936);
História Secreta do Brasil, 3 vols. (1936, 1937, 1938);
Os Protocolos dos Sábios de Sião (1936) Tradução;
A Sinagoga Paulista (1937);
A Maçonaria: Seita Judaica (1937);
Judaísmo, Maçonaria e Comunismo (1937);[9]
Os Civilizados (1937) Tradução;
Integralismo e Catolicismo (1937);
Pequeno dicionário popular brasileiro (1938);
Corporativismo, cristianismo e comunismo (1938);
O livro dos enforcados (1939);
Coração de menino (1939);
O Brasil na lenda e na cartografia antiga (1941);
Liceu do Ceará (1941);
Consulado da China (1941);
Portugal - Semente de impérios (1943);
Anais do Museu Histórico Nacional, vols. I a V (1943-1949);
Caxias (1945);
Seca, Meca e Olivais de Santarém, descrições e viagens (1947);
Fábulas sertanejas (1948);
As sete vozes do espírito (1950);
História do Palácio
Itamarati (1953);
Letra do Hino de Fortaleza (1957).

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Tropas de Israel vigiam fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai


Quatro lanchas artilhadas Shalgag MKII, com tripulação e assessores israelenses, estão desde domingo, 5 de agosto, em Posadas, capital de Missiones, no norte da Argentina, situada na chamada Tríplice Fronteira, com Brasil e Paraguai, com a missão de patrulhar cerca de mil quilômetros nas águas dos rios Paraguai e Paraná. O plano de militarização estrangeira na Argentina é o mais importante que se conhece na história do país e é de responsabilidade do governo Macri, sem autorização do Congresso.
Stella Calloni*
Com o pretexto de controlar o contrabando de drogas e mercadorias procedentes do Paraguai, quatro lanchas artilhadas Shalgag MKII, com tripulação e assessores israelenses, estão desde domingo, 5 de agosto, em Posadas, capital de Missiones, no norte da Argentina, situada na chamada Tríplice Fronteira, com Brasil e Paraguai, com a missão de patrulhar cerca de mil quilômetros nas águas dos rios Paraguai e Paraná.
Diálogos do Sul tem informado que nesses dois últimos dois anos, foram firmados acordos de segurança e de cooperação militar entre o governo do presidente argentino Maurício Macri com os Estados Unidos e Israel. O acordo prevê a compra de equipamentos e armas e a instalação de bases militares, tanto no extremo sul do país, como nas zonas de fronteira a noroeste e nordeste. O governo também autorizou a presença de tropas estadunidenses do Comando Sul, sem que tivesse sido previamente autorizado pelo Congresso.
De fato, em Missiones, já se instalou uma “força tarefa” da DEA, a agência de combate às drogas dos EUA. O acordo foi subscrito pela ministra de Segurança, Patrícia Bullrich, em 2017, nos Estados Unidos. Ela mesma comprou essas lanchas israelenses a um preço muito maior do que custaria em outros países.
Paralelamente, avançam na construção de uma base militar na província de Neuquén, iniciada em 2017 pelo Comando Sul. É certo também que planejam a instalação de pelo menos mais duas bases militares na Tierra del Fuego, conhecida como Ilha do fim do mundo. Uma delas supostamente para controlar explosões nucleares na cidade de Tolhuin e em Usuhaia, o Centro de Inteligência regional.
Esse acordo foi firmado entre Bullrich e s governadora de Tierra del Fuego, em 31 de outubro de 2017, que se sabe são alicerces para outra base estadunidense. A outra, para logística, segundo anunciou o ministro da Defesa, Oscar Aguad, se construirá ainda este ano.
As lanchas artilhadas e o esquema de segurança fronteiriços terão seu centro operacional em Posadas. Nesse momento, segundo jornal local “El Territorio”, de Missiones, estão estacionadas no porto da Delegacia Naval Argentina.
A área a ser coberta é de mil quilômetros e vai desde Clorinda (Formosa), até Puerto Iguazú. Abrange quatro províncias: Formosa, Misiones, Corrientes e Chaco. É por esse território que entra na Argentina a maior quantidade de maconha. Quatro embarcações farão o patrulhamento, segundo o jornal local.
O plano de militarização estrangeira na Argentina é o mais importante que se conhece na história do país e é de responsabilidade do governo Macri, sem autorização do Congresso.
*Colaboradora de Diálogos do Sul, desde Buenos Aires, Argentina