sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

A cabala, do hebraico “kabbalah”



A cabala, do hebraico “kabbalah” – tradição – representa a tradição sagrada conhecida pelos hebreus, e por sua vez, deriva de antigas tradições caldeias, egípcias e orientais em geral. Trata especialmente do valor místico e mágico dos números e das letras do alfabeto relacionadas com princípios numéricos e geométricos, que encerram em si outros tantos significados metafísicos ou espirituais, dos quais aparece a íntima concordância na unidade fundamental das religiões.

A antiguidade do movimento cabalista e sua proximidade aos hebreus tem sido negada por alguns críticos modernos, mas, geralmente, admite-se sua existência após o Cativeiro da Babilônia, tornando-se assim manifesta sua afirmação doutrinária dos magos caldeus. Especial importância possuem na cabala as palavras sagradas e os nomes divinos, atribuindo-se aos mesmos um poder que se faz operativo por meio de sua correta pronúncia, doutrina comum a todas as antigas tradições, que também tem sido desenvolvida de forma irracional na filosofia da índia, onde o som é um verbo considerado um espírito da divindade: Shabda Brahman.

As antigas tradições orientais e herméticas encontram na cabala e na alquimia duas encarnações ocidentais que não foram estranhas às origens da moderna maçonaria. Aliás, o grande símbolo da maçonaria é a letra “G”. Se você observar atentamente o esquadro e o compasso perceberá que trata-se de uma estrela de Davi estilizada. A estrela de Davi está presente em diversos templos maçônicos. A maçonaria é um estudo do judaísmo e da cabala.

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