terça-feira, 30 de agosto de 2016

Novorossiya e Junta de Kiev devem cessar fogo em Setembro


"Pedimos aos dois grupos em conflito que declarem um completo cessar-fogo para o início do ano letivo", declarou Boris Gryzlov, representante russo nas negociações de Minsk, segundo veículos de imprensa locais.

Na mesma linha, a Ucrânia chamou os insurgentes a cessar as hostilidades ao longo da linha de separação nas regiões de Donetsk e Lugansk.
"Todas as crianças de Donetsk e Lugansk, independentemente de seu lugar de residência, devem ter direito à proteção e segurança. É preciso deixar de disparar a partir de 1º de setembro", disse Daria Olifer, porta-voz da delegação ucraniana.

Olifer estimou em 150 mil as crianças que irão às escolas e creches só na zona controlada pelas forças governamentais ucranianas.
"A parte ucraniana cumpre com os Acordos de Minsk e pede à Federação Russa e aos separatistas  da Novorossiya que não descumpram seus compromissos e deixem de disparar a partir dessa data", acrescentou.
Nas últimas semanas, dezenas de soldados e milicianos rebeldes morreram em combates entre ambos os lados, em sua maioria nos arredores de Donetsk, principal reduto rebelde.
Só na última semana morreram 11 insurgentes, segundo admitiram hoje nesta sexta-feira representantes da autoproclamada república popular de Donetsk, que computaram em três as baixas civis na região sob seu controle.
Há algumas semanas, o pró-Rússia Igor Plotnitski, líder separatista de Lugansk, ficou ferido em um atentado com bomba, no qual Kiev negou envolvimento.
À atual escalada tensão contribuiram, sem dúvida, as acusações do presidente russo, Vladimir Putin, de que Kiev preparava uma campanha de atentados terroristas na Crimeia, península ucraniana anexada por Moscou em março de 2014.
Em resposta, o líder ucraniano, Petro Poroshenko, pôs em "máxima alerta de combate" as tropas ucranianas na fronteira administrativa com a península e na linha de separação em Donetsk e Lugansk.
As negociações de paz estão estagnadas, entre outras coisas, pela falta de acordo sobre as eleições nas zonas controladas pelos separatistas, já que Kiev exige garantias de segurança e a presença de observadores internacionais.
Além disso, a Ucrânia reivindica o controle da fronteira entre as regiões de Donetsk e Lugansk e o território russo, enquanto Moscou pede a Kiev que aprove antes uma lei que outorgue um status especial às zonas separatistas.


terça-feira, 23 de agosto de 2016

Bombardeio russo é feito em homenagem ao russo morto na Síria

Russos prestando suas homenagens ao piloto russo Oleg, morto na Síria.  

  Um bombardeiro Su-34 foi batizado em homenagem ao tenente-coronel Oleg Peshkov, o piloto russo que foi morto por terroristas na Síria depois de seu avião ter sido abatido por um caça turco em novembro de 2015, informa a agência Novosti.
"Vejo isso como um sinal de respeito por um homem verdadeiro, um patriota que amou o seu país e cumpriu honestamente o seu dever como militar e cidadão" – disse o antigo comandante de Oleg Peshkov, coronel Yuri Gritsaenko, que pilotará o recém-batizado Su-34.

Dez caças Su-34 atacam forças terrestres e aeródromos.
Na quinta-feira, os militares entregaram um presente (arma de distinção) à viúva de Oleg Peshkov, bem como a Ordem da Dedicação, postumamente concedida ao piloto pelo governo sírio.
Em 24 de novembro passado, um bombardeiro Su-34 russo foi abatido por um caça turco F-16 quando realizava uma missão antiterrorista na Síria.
Ambos os pilotos conseguiram se salvar, mas o comandante do avião, Oleg Peshkov, foi morto a partir do solo por militantes terroristas quando descia de paraquedas.
O segundo piloto Konstantin Murakhtin sobreviveu à descida e mais tarde foi salvo por uma equipe de resgate.
Oleg Peshkov foi condecorado postumamente com a Estrela de Ouro de Herói da Federação Russa.

Fonte: Sputnik Brasil: http://br.sputniknews.com/russia/20160819/6084551/peshkov-su-34-heroi.html 

domingo, 21 de agosto de 2016

Caça Saudita ataca 2 milhões de civis desarmados no Iêmen

Milhares de centenas de iemenitas nas ruas em apoio ao comitê revolucionário e contra a Arábia Saudita  

Sábado a maior manifestação do Iêmen foi registrada, com mais de 2 milhões de iemenitas tomaram as ruas da cidade de Sana'a (capital do País) para expressar seu apoio ao grupo Houthis e ao comitê revolcionário, que luta contra as forças repressivas do governo que lidera o país e as forças da Arábia Saudita, ao mesmo tempo, gritavam palavras de ordem repudiando a agressão Saudita dentro do território iemenita.
No vídeo gravado por um dos manifestantes você pode ver o momento em que caças sauditas bombardeiam perto de um grupo de manifestantes em uma tentativa de intimidá-los. No entanto, segundos depois, iemenitas como fortes e resistentes manifestantes continuam andando como se nada tivesse acontecido.
No sábado passado, o Parlamento iemenita deslegitimo, o presidente, Abd Rabo Mansur Hadi considerou a manifestação ilegal e de "tormento popular".
No mês passado Abd Rabo Mansur Hadi voltou um dia após ofensiva militar contra rebeldes.
Ele ficou em exílio na Arábia Saudita durante meses.
Depois de desembarcar na capital provincial, Hadi seguiu de maneira imediata para o palácio presidencial para "supervisionar" a ofensiva, que tem como objetivo reconquistar a província de Taez (sudoeste).
Os rebeldes ainda controlam províncias do norte do país, incluindo a capital Sanaa.
VEJA MOMENTO QUE CAÇA SAUDITA ATACA MANIFESTANTES DESARMADOS:

Fonte:
http://www.hispantv.com/noticias/yemen/285467/aviones-saudita-atacan-manifestacion-yemen-ansarullah

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

China pretende enviar 10.000 soldados para Síria

Exército chinês em treinamento

Dada a crescente ameaça terrorista, a China pretende endurecer a presença militar no conturbado Oriente Médio, com a implantação de 10.000 soldados na Síria ao lado das tropas de Bashar al-Assad e forças russas.

A questão do terrorismo marcou a agenda da cúpula de líderes da Organização de Cooperação de Xangai (SCO), compreendendo a Rússia, China, Cazaquistão, Tadjiquistão e Uzbequistão, realizada no final de junho, em Tashkent, a capital uzbeque.
” Especialistas chineses acreditam que a situação na Síria requer uma atenção especial dos Estados-membros da SCO, dada a grande ameaça representada pelo grupo terrorista EIIL (Daesh, em árabe) para a segurança do Paquistão, Afeganistão, China e Rússia , “informou o site web Southfront em um relatório publicado no domingo.
Nesta conjuntura, ” a liderança chinesa espera implantar a 10.000 soldados no Oriente Médio, enquanto aguarda a conclusão da construção da base chinesa em Djibuti , “disse o site.
No final de fevereiro, o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, coronel Wu Qian, anunciou o início da construção de infra-estrutura para uma base naval em Djibouti , o que seria o primeiro gigante asiático no exterior.
Esta base pode acomodar até aos 5.000 soldados chineses, que iria participar em operações em o Oriente Médio e Norte da África. Southfront estimou que se o Irã adere à SCO, China pode acessar bases logísticas adicionais na região.
Atualmente, Pequim implementou até 2.500 soldados nas missões de manutenção da paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano, Sudão do Sul e Mali. “É claro que a China está se preparando para projetar seu poder militar na região”, disse a fonte.
Nos últimos anos, Pequim alinhou -se com Moscou e Teerã na crise síria, primeiro vetou as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o presidente sírio, Bashar al-Assad, e mais tarde apoiando-o abertamente contra as operações de terrorismo junto com Rússia em solo sírio.


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Assad: A coalizão anti-ISIS não quer que o Estado Islâmico acabe

Bashar al-Assad, presidente legítimo da Síria

A aliança de 60 países que declararam seus planos para derrotar o Estado Islâmica “não é séria” – disse o presidente sírio Bashar al-Assad a jornalistas russos. Vários daqueles países preferem manter por lá a força terrorista, para continuar a chantagear países da região – disse ele.
O volume de ataques aéreos feitos por estados membros da tal “coalizão anti-ISIS”, alguns dos quais são países “ricos e avançados”, não passa de dez raids por dia sobre territórios da Síria e do Iraque – disse Assad em entrevista publicada na 6ª-feira (27/3/2015).
A Força Aérea da Síria, que é muito pequena se comparada à tal “coalizão”, faz, num único dia, de cinco a dez vezes mais ataques aéreos contra o ISIS, que a “coalizão” que reúne forças armadas de 60 países – disse Assad.
Não faz sentido. Só mostra seriedade zero – disse o presidente sírio. – E mostra também que a “coalizão” não quer acabar completamente com o ISIS.
Não se vê nenhum esforço sério na luta contra o terrorismo. O que as forças sírias conseguem em campo num dia, é mais do que a tal “coalizão” de 60 países consegue em semanas! disse Assad. Que sentido haveria numa coalizão antiterrorismo, formada de países que, eles mesmos, financiam e apoiam terroristas?!
O Presidente da Síria também alertou que a decisão de mandar para a Síria tropas “mantenedoras” da paz é inaceitável e poderá ter consequências perigosas. Se essa medida chegar a ser implementada, significará reconhecer o Estado Islâmico.
Forças para manter a paz são enviadas para regiões entre países que estejam em guerra. Quando alguém fala de enviar tropas “de paz” para lidar com o Estado Islâmico, equivale a reconhecer que o EI seria um estado, em guerra com outro estado. Essa retórica é inadmissível e muito perigosa – disse o presidente Assad.
O presidente sírio disse que o ocidente não tem solução política a oferecer para a crise na Síria. O único interesse do ocidente naquela região é derrubar o governo sírio.
Querem nos converter em fantoches, em vassalos. Minha opinião é o ocidente não tem qualquer solução política a oferecer. Não tem nem quer ter. E quando digo “ocidente”, refiro-me basicamente aos EUA, à França e à Grã-Bretanha. Todos os demais países são acessórios.
Para pôr fim ao conflito armado em curso na Síria, entre o exército sírio e militantes internacionais, países como a Turquia, a Arábia Saudita, o Qatar e alguns países europeus deveriam parar de fornecer armas para terroristas – disse o presidente da Síria.
O presidente sírio disse a jornalistas russos que Damasco não tem qualquer contato direto com os EUA nem está participando de qualquer tipo de discussões.
Recebemos algumas ideias passadas até nós por terceiros, mas nada que se possa considerar como diálogo sério – disse Assad, acrescentando que a única opção que resta ao seu país é esperar que mudem as políticas norte-americanas.
Na análise do presidente sírio, há dois grandes campos políticos nos EUA – um grupo que deseja a paz e outro, mais radical e agressivo. O primeiro é “uma minoria”, e o outro é quem manda na política externa do país.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Exército russo cessa-fogo diário de 3 horas ao redor de Aleppo


O exército russo anunciou nesta quarta-feira (10) em Moscou que irá suspender seus ataques todos os dias durante três horas a partir de quinta-feira nos arredores de Aleppo, cidade síria que se tornou o epicentro dos combates entre o regime e os rebeldes.

"A fim de garantir a segurança das colunas (de veículos) que entram em Aleppo por meio da janela humanitária vão ser suspensas todas as atividades militares, ataques aéreos e tiros de artilharia. Essa pausa será observada das 10h às 13h locais", anunciou o general Sergueï Roudskoï durante uma coletiva de imprensa.
"Nos últimos quatro dias, as perdas dos rebeldes no sudoeste de Aleppo chegaram a mais de mil mortos e dois mil feridos", acrescentou, chamando aqueles que desejam se render a ir a um dos "sete corredores humanitários" estabelecidos pelo regime de Damasco e seu aliado russo.
As forças de Bashar al-Assad estão se preparando para uma batalha crucial contra os rebeldes pelo controle da segunda maior cidade da Síria, localizada no norte do país.
Ambos os lados têm recebido reforços significativos em homens e armas em Aleppo e seus arredores, depois que os rebeldes quebraram no sábado o cerco imposto pelo regime às zonas sob controle rebelde na cidade dividida desde 2012.
Aproveitando esta contra-ofensiva, os rebeldes cercaram parcialmente os bairros pró-regime em Aleppo, antes de anunciar a sua intenção de tomar toda a cidade, no que seria o maior desafio do conflito que devasta o país há mais de cinco anos.
Ajuda humanitária
Centenas de milhares de civis estão bloqueados em Aleppo, sofrendo com a escassez de alimentos e produtos básicos, o que levou a ONU a alertar para a situação.
Na terça-feira, os Estados Unidos e a França exigiram que a ajuda humanitária chegue a Aleppo antes de novas negociações de paz, de acordo com informações coletadas depois de uma reunião do Conselho de Segurança.
Durante a sessão fechada, a Rússia afirmou, por sua vez, que não deve haver nenhuma pré-condição para tais negociações, enquanto a ONU espera retomar as discussões no final do mês.
O conflito na Síria já fez mais de 290 mil mortos, levados a fugir mais da metade da população e provocou uma grave crise humanitária.


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A situação atual e estratégias em Aleppo (AGOSTO 2016)


A situação de uma das maiores cidades da Síria, Aleppo, tomou um rumo dramático nos últimos meses, como as tropas do governo em muitos bairros da cidade e as forças rebeldes ainda conseguem aproveitar a rota de abastecimento, esta rota de fornecimento de outra forma está em vigor desde 2013.
Aleppo foi apelidado de "a mãe de todas as batalhas" com boa razão" - cerca de 5.000 a 12.000 combatentes foram alinhados por Jaish al-Fateh e Fatah Halab para a ofensiva Aleppo sudoeste, completamente esmagadora do Exército Árabe Sírio (SAA).
Embora facções extremistas islamistas definitivamente sofreram grandes baixas através da linha defensiva do Exército Sírio no sudoeste de Aleppo, os terroristas ainda estão para garantir um caminho seguro o suficiente para eles para chegar em areas "seguras" no lado oriental de Aleppo, os rebeldes islâmicos a cruzam os distritos de Aleppo através de túneis e portas improvisadas no distrito Ramouseh que é inteiramente sob controle dos grupos terroristas Jaish al-Fateh e Fatah Halab..
Enquanto isso, o exército sírio criou uma via de abastecimento ao longo do eixo Castello-Bani Zaid, que fica no norte de Aleppo. Aonde caminhões de abastecimento agora são capazes de passar; No entanto, a linha de alimentação em si permanece perigosamente estreita.
Enquanto na necessidade urgente de alargar a sua própria linha de abastecimento do norte, os comandantes do exército sírio em Aleppo também deve priorizar recapturar áreas perdidas no sudoeste de Aleppo que efetivamente assediam as forças rebeldes de Aleppo mais uma vez.
Para facções islâmicas, a batalha por Aleppo representa uma importante zona estratégic. Se o exército sírio capturar inteiramente Aleppo, isso levaria a uma ofensiva do governo inevitável para o oeste através do continente Jaish al-Fateh.

Fonte: al-Masdar News um dos sites sírios reconhecidos pelo governo sírio. Link: https://www.almasdarnews.com/article/understanding-battle-supply-lines-aleppo-city-map-update/ 

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Israel ataca marcha palestina contra fechamento de uma igreja



Israel ataca marcha palestina contra a confiscação de uma igreja
Militares israelenses atacaram no último sábado(6) manifestantes palestinos que protestavam contra a confiscação de uma igreja, os soldados deixaram ativistas feridos.
Enquanto isso, dezenas de palestinos se reuniram pacificamente no sul da Cisjordânia (que é ocupada por Israel), a fim de condenar os planos de Israel de construir assentamentos nas imediações da igreja Bayt al-Baraka. 
Segundo Israel o motivo do "ataque" foi por causa que os manifestantes ultrapassam limite imposto pelos soldados.  
A igreja mencionada situa-se no campo de refugiados do norte de Al-Arroub, entre as cidades de Al-Khalil (Hebron) e Beit Lahm (Belém).
Fonte: Hispan TV.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Conheça o jogador iraquiano que teve sua vida destruída pelo ISIS

Foto de Ayman Hussain em 2016



















Em 2014 terroristas do Estado Islâmico se dirigiu a casa de Ayman Hussain (iraquiano e jogador de futebol) Dezoito meses mais tarde, ele ingressou na equipa de futebol do Iraque para os Jogos Olímpicos.
Hussain chutou o gol da vitória contra o Qatar em um jogo de qualificação, unindo os iraquianos em um raro momento de triunfo e tornar-se uma celebridade nacional. Mas sua viagem ao Brasil foi marcada pela mesma violência e deslocamento que destruiu a vida de muitos de seus fãs.
Hussain e sua família fugiram de sua casa em uma aldeia nos arredores da cidade de Kirkuk (que o Daesh conquistou no verão de 2014). Seu irmão, que trabalhava no corpo da polícia local, foi sequestrado pelos extremistas e não foi mais encontrado desde então.
"Ninguém realmente sabe a história de exatamente o que aconteceu com ele", disse Hussain, acrescentando que ele ainda mantém a esperança de que seu irmão está vivo. Ele também disse que sua casa de sua família foi demolida, e sua mãe e irmãos encontraram refúgio com outra família de Kirkuk, enquanto Hussain jogava com sua equipe em Bagdá. Seu pai foi morto em um ataque de 2008 em Bagdá, reivindicado pela Al-Qaeda no Iraque.
"Esta não é a primeira história que minha família é afetada pelo terrorismo e provavelmente não será a última."
O tímido de 23 anos de idade ainda está chegando a um acordo com a sua nova fama. Durante uma prática recente com o seu clube local em um pedaço de grama amarelecimento em um complexo esportivo de Bagdá, ele fez uma pausa para deixar um fã dar uma selfie com ele como seus companheiros de equipe gentilmente brincou ele.
"Eu nunca pensei que um sonho(ser jogador de futebol) causaria tanta felicidade", disse Hussain.
Como a maioria dos iraquianos, Hussain cresceu jogando futebol, mas nunca pensou que iria fazer uma carreira fora de seu país. Isso mudou quando o treinador de sua equipe local viu ele jogando em um parque, e mais tarde pediu-lhe para substituir um jogador lesionado. Ansioso para ajudar a sustentar sua família após a morte de seu pai, ele aproveitou a oportunidade.
Hussain continuou a jogar durante a turbulência mais recente de sua família. "Se eu deixar o futebol, nada mudaria.", disse ele. "Eu ainda agradeço a Deus por minha situação. pois tenho paredes em volta de mim ... Muitos dos iraquianos deslocados estão vivendo em tendas ".
A vitória do time de futebol sobre Qatar melhor-financiado tornou-se um jogador ponto de orgulho todo o país. Camisas da equipe estão entre os itens mais populares vendidos no mercado sportswear, principal loja esportiva de Bagdá, e os jogadores voltaram para uma recepção como herói, e ainda foi recebido pelo primeiro-ministro, Haider al-Abadi.
Hussain encolhe os ombros quando ele conta a história.
Ele está mais animado sobre a viagem deste verão para o Brasil.
"Eu nunca irei deixar o Iraque, exceto para viagens com a equipe de futebol", disse ele. "Eu só sei sobre o Brasil através do YouTube e TV. Eles dizem que é famosa por suas praias e mulheres ", acrescentou com uma risada tímida.

domingo, 7 de agosto de 2016

Ataque israelense em Gaza deixa 408 crianças mortas, diz Unicef

Os bombardeios do Exército de Israel em Gaza deixaram 408 crianças mortas e 2.500 feridas, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que calcula em 370 mil o número de menores que necessitam urgentemente de ajuda psicológica.
"O número de crianças assassinadas durante a operação militar superou o de crianças mortas durante a operação Chumbo Fundido", a última ofensiva israelense em Gaza, entre 2008 e 2009, na qual 350 menores morreram, afirmou Pernille Ironside, chefe do Unicef em Gaza.
"A ofensiva teve um impacto catastrófico e trágico nas crianças. Se levarmos em conta o que esses números representam para a população de Gaza, é como se tivessem morrido 200 mil crianças nos Estados Unidos",
Ironside ressaltou que não há eletricidade e que os sistemas de água potável e saneamento não funcionam, por isso o perigo de doenças transmissíveis e de diarreia -- que pode ser fatal em menores de cinco anos -- é iminente.
"É preciso se levar em conta o tamanho da faixa de Gaza, são 45 km de comprimento por entre 6 km e 14 km de largura. Não há uma só família que não tenha sido diretamente afetada por alguma perda", disse.
"A destruição é total. Usaram armamentos horríveis que provocam terríveis amputações. E isso se passou na frente dos olhos das crianças, que viram morrer seus amigos e seus pais", afirmou a funcionária.
Por isso o Unicef calcula que 370 mil crianças necessitarão ajuda psicológica para superar o trauma.
"Levemos em conta que uma criança que tem sete anos já passou por três ofensivas, a de 2008-2009, a de 2012 e a de agora. Imaginem o impacto que isso pode ter tanto nas crianças menores como nas quais já entendem o que isso significa", afirmou.
A Unicef, ONU e outros  defensores dos direitos humanos já afirmaram as atrocidades que Israel faz em Gaza, mas nenhuma medida foi tomada. Até quando isso durará?  


terça-feira, 2 de agosto de 2016

Em vídeo membro do ISIS ameaça matar Vladimir Putin


Um vídeo gravado na Síria por jihadistas do Estado Islâmico foi postado ontem nas redes sociais, com ameaças ao líder russo, Vladimir Putin, dizendo: "Ouça Putin iremos para a Rússia matá-lo em sua casa. Se Deus quiser!
Irmãos matá-los e combatê-los (se refere o terrorista aos russos)!"

Nem Vladimir Putin, e nem as forças de seguranças da Rússia se pronunciaram sobre o vídeo até o momento.
O motivo do vídeo pode ser efeito das grandes baixas e perdas no Estado Islâmico causado pelos diversos ataques da Força Aérea Russa que atua na região com autorização do Governo Sírio desde 2015, e até o momento mostrou ser de grande eficiência e importância. 

ASSISTA AO VÍDEO: