sábado, 1 de setembro de 2018

Armando Zanine: Efígie Nacional


SÉRIE EFÍGIES NACIONAIS(5 DE 5)

ARMANDO ZANINE

Armando Zanine Teixeira Júnior, um carioca, nasceu em 1930, foi um antigo oficial da Marinha e ex-militante do Partido Socialista Brasileiro.
Fundou em 1985 o Partido Nacional Socialista Brasileiro(PNSB), na qual pesquisas apontam que o partido teria dez mil integrantes por todo Brasil, com células em São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe, Bahia, Brasília, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.
A base deste nacionalismo era a construção do que seu fundador denominava de “raça brasileira”, para a qual seriam aceitas pessoas de todas as “raças e religiões”. O PNSB tentou por várias vezes o seu registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral, a fim de lançar seus candidatos em eleições, obtendo do TSE rejeição todas as vezes, devido às garantias constitucionais em repúdio a qualquer forma de apologia ao nazismo. Ainda que não tenha sido legalmente registrado, o PNSB contava com uma articulada rede de comunicação de âmbito nacional, militantes em vários Estados, principalmente no sul e sudeste, porém também em Estados do nordeste como Sergipe e Bahia.
O Zanine divulgava os ideais do partido por meio de palestras, fanzines, contatos, reuniões, promoção de eventos, divulgação de panfletos, manifestos e jornais, entre outros. Entre eles, podemos citar o Desperta Brasil, editado para servir de porta voz.
Criador da "Política Racial" cujo o objetivo é " Construir a Raça Brasileira, estabilizar o povo, e garantir a sua saúde." segundo esse documento a raça brasileira esta sendo formada através do convívio , da adaptação ao meio ambiente e da miscigenação de índios, brancos, negros e asiáticos, assim como da influência do nosso ambiente cultural. Segundo Armando Zanine, se um judeu nasceu no Brasil ele, pela lei brasileira, é brasileiro mas deve decidir se quer pertencer ao povo judeu deve deixar o Brasil e ir para Israel.
Zanine ainda firmava que: "Hitler é o homem mais injustiçado da história."
Em 30 de Agosto de 1994 Zanini disse que estava preparando a fundação de um novo partido, que traria explícito em seu programa a ressalva de que é contra o racismo. O partido seria o Partido Nacionalista Revolucionário Brasileiro.
Zanini acreditava que Enéas, na época candidato para o cargo de presidente, tinha chances de chegar ao Planalto afirmando:
"No momento ele não tem chance, mas se tiver uma zebra, se o plano fracassar, se o Lula ou Fernando Henrique derem uns deslizes, aí o Enéas sobe. E pode ganhar"
O PRONA dispensou o apoio dos partidários de Zanini. Um assessor de Enéas, Hélio Codeceira, disse que não existe a menor chance de uma aproximação partidária entre o Prona e o PNRB.

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