segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Muçulmanos na Noruega formam proteção simbólica à sinagoga



Mais de mil muçulmanos formaram um escudo humano em volta de uma sinagoga de Oslo, neste sábado (21), oferecendo proteção simbólica para a comunidade judaica da cidade e condenando o ataque à sinagoga da vizinha Dinamarca, no último final de semana.
Cantando "Não ao antisemitismo, não à islamofobia", os muçulmanos noruegueses formaram o que eles chamaram de anel da paz, uma semana depois que Abdel Hamid El-Hussein, um filho dinamarquês de imigrantes palestinos, matar duas pessoas em uma sinagoga e em um evento que promovia a liberdade de expressão em Copenhagen, no último final de semana.
"A humanidade é uma só e estamos aqui para demonstrar isso", disse Zeeshan Abdullah, um dos organizadores do protesto à multidão de imigrantes muçulmanos e noruegueses que lotaram a pequena rua em volta da única sinagoga em funcionamento em Oslo.

Apesar do "belo ato" em solidariedade com o outro povo, a frase "Não ao antisemitismo, não à islamofobia" é hipócrita, para começo de história os judeus que começaram á propagar o anti-islâmismo usando a mídia, sem contar que isso é uma total falta de respeito com os seus irmãos muçulmanos que sofrem diariamente    na Palestina pelos ataques de Israel, isso que o jovem Abdel Hamid El-Hussein fez foi apenas a mínima demostração do que os israelenses fazem na Palestina, todos os dias vemos casos de crianças, homens, mulheres e idosos que são mortos pelos soldados israelenses,  mesmo que exista, pouquíssima voz é dado aos judeus que são pró-Palestina. Mesmo sem fontes seguras, isso é apenas uma confirmação que os muçulmanos e judeus no Ocidente estão mais que unidos e pouco ligando para seus irmãos que estão morrendo no Oriente, ou sequer os jihadistas que a cada dia que se passa suja mais ainda a imagem do islã.

Essa "união" também é suspeita pela localidade, Oslo é uma das  capital na Europa que está tendo suas ruas patrulhadas pelos Soldados de Odin (CLIQUE PRA LER), ou seja, mais uma reafirmação que essa união e parceria entre judaísmo e islamismo estão lutando ou fornecendo ajuda de um ao outro para lutar contra os reais nativos, nacionalistas de no caso, da Noruega. Afirmações, fontes seguras e claras nós não temos, é apenas uma opinião, mas para aqueles que seguem o mesmo pensamento ideológico ou vem acompanhando os conflitos, imigração para a Europa saberá e entenderá muito bem o que estou falando.     

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Soldados de Odin, nacionalistas que amedrontam os refugiados




Refugiados islâmicos formaram um grupo popular na Noruega chamado "Soldados de Allah" (Soldados de Deus), em resposta ao grupo nacionalista norueguês chamado "Soldados de Odin". 
A nova organização muçulmana, com sede na capital da Noruega Oslo, tem-se dado o nome oficial de "Jundullah" e prometeu patrulhar as ruas para assim prevenir a ação dos nacionalistas de atacarem muçulmanos. 
Em uma entrevista o líder do movimento islâmico relatou o motivo da criação do grupo: Em resposta aos soldados grupo infiel de patrulhas (soldados de Odin), nós muçulmanos optamos por criar um grupo que irá patrulhar as ruas, pela primeira vez em Oslo, para evitar mal e afete o bem.

A polícia norueguesa ainda não comentou sobre a suposta "guerra suburbana" que está acontecendo nas ruas da capital. 
Mas a líder do Partido Trabalhista, Hadia Tajik, condenou ambas organizações,
Ela disse: O "vigilantismo" não pertencem na Noruega, mesmo que façam isso em nome de Odin ou Deus, eu suponho que a polícia são os únicos que têm a autoridade para patrulhar as ruas e usar a força, estão seguindo esses grupos."
Os soldados de Odin foi formada no Outono passado e foram patrulhando as ruas em várias cidades finlandesa "para proteger os finlandeses da ameaça de requerentes de asilo".
No início deste mês, um grupo de soldados de Odin foram vistos em um vigilante caminhada através da cidade de Tønsberg no sul da Noruega.
Durante o que se acredita ser a primeira aparição de Soldados de grupos Odin fora da Finlândia, cerca de 14 "soldados" orientado da cidade na noite de sábado.
No entanto, o grupo, vestida com casacos pretos vestindo a insígnia dos soldados de Odin encontrou forte resistência da população local, que rejeitou a sua proteção e protestou a sua presença.



Mesmo que eu respeite ambos povos(Islâmicos e Nórdicos) acredito que nesse caso o nacionalistas noruegueses estão corretos, não é nenhum segredo que os "necessitados de asilo" estão causando problemas tanto econômicos quantos sociais em muitos países da Europa, está mais que corretos a união e patrulha de nacionalistas nas ruas de seu país, afinal, um bom nacionalista defende com unhas de dentes a proteção interina do seu povo. Mesmo com o governo lutando e apoiando os imigrantes, acredito que os soldados de Odin não deixarão desanimar, e continuarão seu movimento.  

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Capitalismo ideológico



"Em terras aonde o dinheiro comanda, ninguém é puro e nenhuma lei é eficaz"

   Há anos o capitalismo vem apossando-se dos grandes países e dos seus bens, com o poder e a ganância das empresas privadas junto as grandes mídias acabaram que modelando as massas, e assim levando o capitalismo não apenas para economia mas também para a ideologia, ou seja, mais uma ideologia que movimenta tanto o setor econômico quanto a maneira da população pensar, como por exemplo, o Comunismo, Fascismo e Nacional-Socialismo. 
  Não tão distante do Liberalismo, que é um dos tentáculos do Capitalismo, o Capitalismo frisa a usurpação dos bens, exploração trabalhista, destruição e manípulamento para o esquecimento da cultura e tradição do povo que ele controla, um bom exemplo há citar é a maior parte da população brasileira, um povo sujo, sem cultura, sem tradição, gananciosa, apresentativa, materialistas, consumista e totalmente egoísta. Muito do que foi dito pode ser referido também aos norte-americanos e isso  é o retrato e comprovação que o Capitalismo hoje está implantado em forma de ideologia,  pois é exatamente isso que o Capitalismo quer, um povo ganancioso, para assim, obter mais e mais, mesmo que a forma de obtenção não seja honesto ou fruto de seus esforços, e dando lucro ás grandes empresas, um povo apresentativo, que gosta de expor e mostrar algo que não tem, logo, por puro complexo de inferioridade procura maneiras não corretas de obter dinheiro para assim adquirir o que quer, um povo materialista, que se prende pelo seu material e descartando totalmente seu lado emocional, e isso é letal, assistirmos  mortes entre irmãos do mesmo sangue por causa de heranças é um exemplo, um povo consumista, que compra sem consciência, assim dando mais lucro as grandes empresas e as vezes tirando a comida da mesa de seus filhos, isso também entra como egoísmo, pensar apenas em si, e esquecer até mesmo sua família.  Isso tudo é os ingredientes para a decadência popular, empobrecimento tanto material quanto espiritual das massas, com isso apenas as grandes empresas, mídias e nosso governo enriquece as custas do suor e do emburrecimento do povo.

  O conhecimento é a arma e a forma de resistência mais eficaz, o conhecimento sendo aplicado em massa se torna uma barreira contra qualquer tipo de mal voltado ao seu povo, no momento que você sabe sua história, tradições e crenças automaticamente você não abre espaço para oportunistas Capitalistas usurparem de suas terras e costumes. O destino para as nações que aceitam o Capitalismo como modo de vivência é a condenação da própria morte, pois o Capitalismo apenas lhe vê como uma das milhares de peças que gera lucro, se você for um trabalhador e você faleceu, ninguém se importará pois logo irá vim outro trabalhador para preencher seu canto, então você me pergunta: E as pessoas ao meu redor, meus colegas? Eles não irão sentir minha falta? Não! essa é a resposta! pois no mundo Capitalista as pessoas são egoístas, que odeiam seu emprego, e só estão lá para ganhar dinheiro, para assim poder gastar e dão lucro aqueles que o pagam, se prendem nesse ciclo vicioso, cego, não vivem, se apodrecem e morrem, mas logo serão substituídos novamente. O leitor pode achar que estou sendo sensacionalista, mas eu digo que não, pois é isso é o retrato da nossa realidade e vemos isso todos os dias, só que em baixa escala, devemos abrir nossos olhos pois a cada dia que se passa isso se tornar normal. e desse jeito estamos caminhando para perdição da nação e até mesmo do mundo, devemos resgatar não apenas a cultura nacional, mas sim o nacionalismo, a vontade de proteger, pois afinal é esse o futuro que queremos para nossa futura geração? Ou você já se tornou Capitalista e não liga para os próximos que estão por vim?   

        

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Empresa e sua real responsabilidade


Um amigo pergunta ao outro:
Ora, mas qual é o objetivo de existir uma empresa?

Certamente, se você perguntar isso para uma pessoa ela irá lhe dizer que uma empresa existe
para ganhar dinheiro, e isso não está errado, de forma alguma, em uma sociedade
moralmente corrompida é normal que a grande maioria dos empresários exerçam suas
atividades com esse objetivo, mas isso é bom? Devemos nos aprofundar um pouco mais nessa
análise.

Quando se faz uma abordagem negativa em um caso desses é normal que se pense que esse
possa ser mais um texto produzido a partir do ridículo ideário marxista falando sobre
planificação econômica ou qualquer outro tipo de idiotice sobre ciências econômicas e sociais,
mas não é. O objetivo aqui é entender que a liberdade econômica é algo bom, assim como
qualquer outro tipo de liberdade, mas que o ruim é quando essa liberdade é utilizada de
maneira degradante, como qualquer outra.
Quando vejo a questão “ganhar dinheiro” de uma maneira negativa isso não quer dizer que o
lucro é algo ruim, o ruim são os meios pelos quais as pessoas se utilizam para fazê-lo. Acredito
que uma razão mais nobre para que exista uma empresa seria ganhar dinheiro através do
desenvolvimento de atividades com um papel social positivo.

Fábrica de sapatos dos irmãos Dassler. Hitler incetivava os esportes na Alemanha,
e isso fizera crescer as vendas de tênis. 


“Uma mina existe para fornecer carvão ao povo, para que ele tenha luz e calor. Fábricas, casas,
propriedades e terrenos, dinheiro e ações, existem para estar a serviço do povo, e não para
tornar escravo um povo. A posse destes bens não proporciona somente direitos, mas deveres.
Propriedade significa responsabilidade, e não apenas com seu próprio bolso, mas perante o
povo e seu bem-estar. No início, as minas estavam lá para servir à produção, e a produção
existe para servir ao povo. Não foi o dinheiro que descobriu as pessoas, mas sim as pessoas que
inventaram o dinheiro, e para que ele lhes sirva, e não para que as subjugue.”
- Joseph Goebbels

Possuir uma empresa não é apenas uma questão de poder, mas acima de tudo é uma questão
de muita responsabilidade, afinal, do mesmo jeito que sua existência possa beneficiar muitas
pessoas, também pode prejudicá-las, e quando um empresário objetiva apenas o lucro, mas
não tem a consciência de fazer um papel positivo perante a sociedade, ele não difere em nada
de qualquer traficante, assassino de aluguel ou ladrão que exista. Isso também não é um mal
apenas de donos de empresa, afeta da mesma forma os empregados, que são imorais quando
desempenham uma atividade de maneira ridícula, apenas objetivando o seu salário.
Hoje no mundo todo qualquer governante irá sofrer quando tentar forçar uma
responsabilidade para os lucros, isto é, obrigar as empresas aumentarem os gastos com o bem
estar se seus funcionários e benefício dos clientes de forma que faça com que se reduza o
lucro dos investidores cujas atividades estão fundamentadas em apenas uma coisa: ganhar
dinheiro, foda-se como. Hoje os países do mundo são reféns desse tipo de prática, porque a
fuga de capital pode gerar um problema maior que o anterior, afinal, para quem precisa, pior
que um emprego degradante, é não ter emprego algum. Quando se tenta forçar
responsabilidade em uma pessoa que pode se sair dessa tentativa de imposição de uma
maneira ainda mais irresponsável, não o faça.
Alguma situações de moralidade devem ser abordadas com muita cautela, e no caso da
responsabilidade social, depende de uma sólida formação de caráter e de uma educação
virtuosa, para se fazer cada vez mais adultos com personalidades louváveis, afinal, os homens
tem o poder para coibir esse tipo de prática, mas nem todos, e os que tem, parecem estar de
forma perfeita convivendo com isso. Por tanto, isso serve para qualquer tipo de poder que
exercemos, o pensamento objetivando o bem deve sempre anteceder a ação do homem,
assim esse evita a imoralidade


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Negros escravizaram os brancos




 A grande divida que os brancos tem com os negros por 400 anos de escravidão é provavelmente a maior mentira já contada na história. O preconceito contra os brancos é tão grande que até o google mudou o resultado da minha pesquisa de “império mouro escravidão” para “império romano escravidão”. Mouro vem do latim Maures que significa Negro, devido a cor da pele deles dos integrantes do Império Mouro.
O Império Mouro foi o grande império muçulmano que conquistou o norte da África, Oriente Médio e Península Ibérica ( onde hoje se localizam Portugal e Espanha), é o mesmo império que alguns muçulmanos querem refazer através do estado islâmico. Com o regime de Califado, onde um homem seria escolhido por Deus para liderar o povo muçulmano na conversão do mundo para o islamismo.
Com o declínio do Império Romano, o Califado conseguiu uma brecha e em menos de uma década conquistou a península Ibérica inteira. Apesar da resistência de algumas regiões que voltaram rapidamente ao domínio Cristão, o Império Mouro permaneceu de 711 até 1452 na península, o que nos leva a 741 anos de ocupação e também de escravidão do povo cristão, sendo que após serem expulsos da península ibérica continuaram a escravizar portugueses, principalmente os que moravam no litoral e eram alvos fáceis.
Se considerarmos o tempo que os portugueses escravizaram negros de 1415 a 1975 ( se considerarmos o período colonial da Angola e Moçambique pós escravidão, pois a escravidão foi abolida em 1869), foram 560 anos. É um mal caratismo populista sem fim dessas organizações racistas promotoras de conflitos que nem deveria existir a essa altura do campeonato.
A escravidão sempre existiu e sempre foi com o intuito de gerar mão de obra e não por causa da cor da pele. Brancos já escravizaram brancos, negros já escravizaram negros. Nos primórdios o escravo era propriedade de outra ou em algumas nações os escravos eram os que pagavam impostos e os cidadãos não pagavam.
E com o fim da escravidão o que realmente aconteceu foi que todos nos tornamos escravos através da cobrança de impostos. E para manter seu poder escravocrata o governo vem promover o conflito entre brancos e negros.Mais liberdade, menos dependência, quanto menos pedirmos ao governo, menos impostos pagamos e enfraquecemos o governo


Na época os portugueses não eram chamados de portugueses, porém muitos portugueses são descendentes dos mesmos incluído eu mesmo que na época o sobrenome dos meus antepassados era Hurtado, sendo alterado posteriormente para Furtado de Mendonça, culminando em apenas Furtado. Não deixem manipuladores ideológicos enganarem vocês por questão de nomenclatura, os nomes podem mudar, mas isso não altera a descendência.
Quando eu falo “Negros” é por que assim eram chamados mesmo os que tinham a pela não tão escuras, os descendentes deles recebem bolsas e cotas no Brasil, então eles podem ser considerados negros pelo padrão atual brasileiro também.
Eslavos foram escravizados por séculos e ninguém comenta sobre isso, até a primeira guerra mundial a Polônia estava sob domínio da Rússia.
Os irlandeses foram os primeiros escravos a serem trazidos ao Brasil, porém davam muito trabalho e acabaram perdendo valor. (é o que devemos fazer para deixarmos a escravidão estatal, darmos trabalho ao governo até ele desistir de nos escravizar).
Recebi um e-mail de uma pessoa que não conheço, chamado Sérgio Castro no qual ele me disse:
“Sou pesquisador histórico e tive a oportunidade de pesquisar livros escritos em Portugal, Espanha e no Brasil nos séculos XVI, XVII e XVIII, arquivos e Bibliotecas nacionais. Onde colocou portugueses, coloque brancos, pois também outros povos ibéricos foram escravizados, entre eles portugueses, galegos, castelhanos, andaluzes, catalães, bascos, andorranos, etc. O período que foi está correto, eles exploraram , dominaram e escravizaram, mulheres eram estupradas,e a lei da Sharia acontecia em mais ou menos toda a península.
Sugiro que corrija o seguinte:
O período escravagista não foi logo de 1.500 com o descobrimento, mesmo porque só haviam expedições de reconhecimento ainda e feitas desde 1480! Em segredo, por todo o Novo Mundo. Podemos colocar mais ou menos 1.700 o incremento de populações com servos e não escravos, pois escravos quem os tinha eram grandes senhores de engenho.Estes senhores de engenho compravam servos dos escravagistas judeus sefarditas (em sua maioria) que trocavam produtos com tribos escravagistas africanas dos reinos Bantus. Eles os vendiam por toda a América. e no caso brasileiro já independente foi terminado o tráfico em 1860, porém ainda restavam poucos mercadores até 1889, 1890, a princesa Isabel verificava pessoalmente nas vilas até de Ilha Bela. Ilha Nova da Princesa. É de ressaltar que um servo (e não escravo) no Brasil tinha melhores condições de vida que qualquer africano do seu tempo e é claro, foi lhe dada nova chance de viver, pois praticamente estavam condenados a morte. O período de servidão foi portanto de 1.700 a 1.890. O que coloca em relação a África, lusófona , desde a Conferência de Berlim houve um incremento nos entrepostos comerciais (colônias) de países europeus. bem lucrativo para ambas as partes. e gradual desenvolvimento e assimilação de povos que queriam viver cada vez mais perto das cidades europeias (brancas) Na África não houve dito escravismo, mas o aproveitamento de mão de obra em troca de alimentos, vestuário. O que expandiu por todo o continente. Na década de 1930 já havia política de salários para os assimilados que escolhiam trabalhar na cultura europeia, quem não queria vivia no interior, em seu modo de vida tribal. Outro ponto a ressaltar é que a escravidão existe desde a antiguidade, diversos povos escravizaram Romanos, Egípcios, Sumérios, em especial os árabes na África até hoje mantém sistemas parecidos como parte de sua Sharia por exemplo, exageram e sobrepõem-se a outras minorias.” Sérgio Castro.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Oficial russo é morto na Síria

Soldados russos em Latakia, Síria.
O Ministério da Defesa russo confirmou na quarta-feira (03/02) que um instrutor militar russo foi morto na Síria por um bombardeio lançado pelo grupo Estado Islâmico.
De acordo com o Ministério da Defesa, o instrutor foi morto quando estava treinando soldados sírios, e ajudando no manuseio de novas armas russas recém-chegados quando a guarnição militar foi fortemente atingida por morteiros.
O local deste incidente não foi oficialmente especificado,mas o ocorrido foi perto de Homs. O oficial será postumamente condecorado com a medalha Estado de prestígio.
"Um instrutor na Síria estava carregando tarefas de ajudar o exército sírio com as novas armas fornecidas no âmbito de agir contra os terroristas", disse o ministério.
A morte do instrutor militar é a terceira vez que a campanha militar russa começou cerca de 4 meses atrás. O primeiro caso foi um piloto de um SU-24 foi derrubado por um caça turco F-16 perto da fronteira Síria -Turquia, em 24 de novembro, ele conseguiu se ejetar mas foi morto a tiros por militantes islâmicos quando chegou ao solo, um fuzileiro naval russo foi morto na missão de resgate. 
A Rússia tem bombardeado as bases dos terroristas, infra-estrutura e campos de treinamento usados por ISIS, al-Nusra e outros grupos extremistas na Síria.
A identidade do oficial morto não foi revelado, mas a família já está recebendo os benefícios e ajuda do governo.
Mesmo com as perdas, a Rússia ainda não deu um prazo para interromper as ações na Síria, os ataques russos estão sendo de grande ajuda para os sírios.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

A opressão judaica ás mulheres em Israel


Mulheres judias em Israel

Israel junto aos seus parceiros Ocidentais entram em todos os países com uma forte propaganda de igualdade e democratização, mas algo que não é noticiado em tais países é a opressão que as mulheres judias sofrem. Por exemplo, as constantes críticas ás mulheres islâmicas, propagandas insinuando que elas são oprimidas por sua religião e pelos homens que com elas são casados, esse tipo de propaganda circula pelo mundo inteiro, mas o que a imprensa manipulada pelos sionistas não divulgam é o sofrimento que as mulheres judias passam com os judeus ortodoxos, apesar de restrito a grupos específicos, complementa o machismo secular israelense e serve aos propósitos do projeto sionista. Ele procura contribuir para desconstruir a falsa ideia inabalável da democracia judaica. Contudo, apesar de não discorrer sobre o assunto, parto do pressuposto de que qualquer corrente política que prega a eliminação de outro povo não poderia ser menos excludente. Se as mulheres judias são, por vezes, sexualmente reprimidas, elas podem também representar o agente opressor: as mulheres palestinas são duas, três, quatro vezes menos privilegiadas. Elas sofrem por serem mulheres, por serem muçulmanas, por serem palestinas, por serem pobres. Me ative ao judaísmo porque sou judia e não pretendo falar sobre uma aflição que me é tão distante. Mas aproveito o espaço para prestar solidariedade às mulheres palestinas.

Texto feito por Elena Judensnaider
"Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, que não me fez mulher.''
Este trecho faz parte da benção matinal judaica, que é recitada todas as manhãs por judeus, enquanto judias terminam a reza substituindo a parte destacada por que me fez conforme Sua vontade.
Eu cresci em um ambiente judaico praticante que, apesar de não ortodoxo, compartilhava espaços sagrados com famílias mais religiosas. Quando criança, me disseram para recitar a frase acima sempre ao acordar. Vi minha mãe ir ao mikvé, local em que acontece um ritual para purificação da mulher após cada menstruação e o nascimento de um filho. Vi minha avó usar peruca, porque judias religiosas não podem mostrar seu cabelo natural para qualquer homem que não seja da família. Fui convidada para casamentos de garotas de menos de 20 anos. Ouvi de professoras de escolas judaicas que as garotas não precisavam aprender tanto – afinal, logo casariam e teriam filhos e suas vidas se resumiriam a isso. Ouvi que os rabinos acompanhavam o ciclo menstrual das mulheres e as orientavam a ter relações conjugais com seus maridos nos dias férteis. Fui a sinagogas em que as mulheres se sentavam de um lado e os homens de outro. Em algumas, os homens ficaram no andar inferior, de frente à Torá (livro sagrado judaico), enquanto às mulheres ficavam reservadas poucas cadeiras, no andar superior, de onde mal se conseguia assistir às rezas.
Quando ia à sinagoga, eu tirava a roupa cotidiana e me vestia de acordo com a ocasião: precisava cobrir meu corpo entre os joelhos e os cotovelos, e pra isso tinha separados camisas três-quartos, saias que iam até depois do joelho e sapatos fechados. Eram as “roupas de sinagoga” e eu não questionava a mudança das vestimentas, considerando que se tratava de algo relacionado à etiqueta daquele lugar tão diferente da minha casa. Mas me deixava muito chateada que uma amiga ortodoxa da minha idade não pudesse assistir televisão comigo, e eu achava estranho que conhecidas mais velhas estivessem em vias de se casar com quem não conheciam.
Uma vez, ainda criança, reclamei para minha tia que tudo aquilo não era justo. Ela me respondeu firme, sem perceber a grande lição que estava me dando sobre relativismo cultural: “para elas, isso é felicidade”. Não pensei mais no assunto nos anos seguintes, procurando acreditar que minha tia estava certa.
Mas ela, que é mulher e judia, vai lutar pela Palestina?
Um familiar contou que ouviu essa frase, relacionada a mim, vinda de um funcionário de uma instituição judaica (não sei qual), quando teve conhecimento de que eu estava começando a militar a favor da Palestina. Imagino que ele não soubesse que, assim como eu estava me introduzindo e engajando na causa palestina, também me aproximava do feminismo.
A verdade é que foi ótimo ter ouvido essa frase, pois ela me deu muito mais clareza para entender a necessidade de lutas transversais, ou seja: não adianta lutar contra o sionismo sem lutar contra o machismo; não adianta lutar contra o machismo sem lutar contra o racismo e por aí vai. As lutas se complementam. Percebi que por ser mulher eu tinha ainda menos direito de me posicionar contra o sionismo e suas políticas fascistas. Isso se deve, além de ao machismo estrutural do qual os judeus não escapam, ao machismo particular reproduzido pelo judaísmo – principalmente o ortodoxo.
Mas não é exatamente sobre isso que quero falar.
Os grupos políticos ligados ao judaísmo costumam se colocar no campo ideológico oposto ao do islamismo, destacando principalmente os perigos que o extremismo islâmico pode representar para mulheres. Talvez, por isso, seja surpreendente que o judaísmo não seja isento de práticas religiosas e culturais que segregam as mulheres. A questão é: o julgamento de um grupo sobre religiões alheias é determinado pelo poder de que o grupo dispõe. Não, não se trata de campo ideológico. Trata-se de poder: ainda que a maior parte das religiões monoteístas seja patriarcal, quem tem poder, tem legitimidade pra exercer o machismo; quem tem mais poder ainda, pode exercer o machismo sem ser condenado internacionalmente.
Não estou, aqui, querendo comparar qualitativamente as obscenidades perpetradas pelo Estado Islâmico com aquelas cometidas pelos Haredim (judeus ortodoxos) ou ainda com o que pregam alguns líderes evangélicos no Brasil. Minha intenção é apenas a de demonstrar que os crimes à humanidade praticados por grupos religiosos não devem ser analisados na chave cultural (ou, ainda, moral), e sim na chave do poder. Porque eles existem em todos os grupos, mas o desenvolvimento ou a divulgação dos atos é proporcional ao seu poder, seja ele econômico, social, político ou militar.
É difícil nos distanciarmos dos paradigmas que o relativismo cultural nos impõe para discutir política, e isso inclusive dentro da esquerda: muito se confunde a defesa do oprimido com a defesa da cultura ou religião do oprimido, perdendo de vista as motivações de fato da opressão. É a condição social de origem dos imigrantes que determina a quem a xenofobia será dirigida. Na Europa, por exemplo, os russos que imigraram no início do século XX não sofreram o preconceito que os armênios sofreram em seguida e que os árabes sofrem hoje, justamente por conta de terem pertencido à elite em seu país de origem[2]. Ou seja: poder.
Os Haredim
Em Israel, por exemplo, os ortodoxos judeus têm muito poder.
Ainda que haja grande oposição ao extremismo religioso judaico dentro do país, a situação é especialmente preocupante devido ao interesse sionista nesse setor da sociedade.
Para que o governo tenha legitimidade para reivindicar o território é importante que haja uma população predominante na região. Se formos considerar Israel e os territórios ocupados, a população judaica não chega a metade. Essa é uma questão que existe desde a partilha da Palestina: apesar de o plano conceder 53% do território aos judeus, havia, à época, 600 mil judeus e 1,3 milhão de árabes na região. De lá para cá, a questão demográfica passou a ter muita importância. Para resolvê-la, o governo israelense promove campanhas de Aliá, ou seja, a imigração de judeus para Israel, baseadas na Lei do Retorno, que permite a concessão de cidadania israelense a qualquer judeu do mundo.
E é aí que entram os ortodoxos: com uma média de 6 a 7 filhos por família, os ortodoxos respondem a uma demanda urgente do Estado sionista de povoar e, consequentemente, controlar a região. Nesse contexto, e levando em consideração que, para o judaísmo, só é judeu quem tem a mãe judia, a mulher serve meramente como procriadora. Para isso, como incentivo ao estabelecimento e procriação dos ortodoxos, o governo oferece a eles isenção de impostos; dispensa do exército e subsídios financeiros.
Com isso, os ortodoxos têm muito poder. E, por ter poder, fazem mulheres serem detidas[3] por rezar “como os homens”. Proíbem as mulheres de cantar publicamente, de aparecer em outdoors ou de ser premiadas[4]. Colocam em circulação ônibus com divisórias[5], para que as mulheres se sentem na parte de trás e segregam as mulheres até nas calçadas[6]. Agridem e chamam uma garota de oito anos de prostituta[7] por não usar roupas “corretas”. Segregam as mulheres nas ruas. Apagam[8] lideranças políticas mulheres de fotografias de grande repercussão mundial. Se recusam a sentar[9] ao lado de mulheres em voos internacionais.
Sim, alguns desses casos são pontuais e não devemos generalizar a conduta de todo um setor da sociedade. Mas é importante notar duas coisas com relação aos ortodoxos judeus: a proteção institucional vinda do governo e a blindagem internacional vinda da mídia. Por que economizar a condenação moral, sempre tão bem-vinda à grande mídia, e ignorar uma problemática que é objeto de preocupação crescente entre os próprios israelenses?