domingo, 31 de julho de 2016

Nasrallah: A mente dos sauditas é a mesma que a do DAESH e Al-Nusra.

Hassan Nasrallah, líder geral do Hezbollah

Líder geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, descreveu a situação atual dos governos árabes como "o pior momento dos últimos cem anos", referindo-se a fraca posição árabe sobre a relação da Palestina e outras questões importantes para do Oriente e das nações árabes.
Em um evento popular em homenagem a um líder da Resistência libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse que a Arábia Saudita tem relações secretas com os inimigos sionistas e com isso apoia o caos entre os árabes sem receber nada em troca, assim matando seus irmãos palestinos e árabes.
A prova disso é que fez o regime saudita apoiar e legalizar a ocupação da Palestina.
Hassan Nasrallah ainda disse que mesmo com poucas uniões irá manter a posição e não vai mudar: "a ocupação da Palestina deve ser condenada ".
O regime saudita "abre uma porta larga" com a entidade sionista, ao alimentar todas as guerras na região e rejeita qualquer diálogo no Iêmen, Bahrein e Síria, nega negociações com o Irã, disse Nasrallah, que acrescentou que "os governantes(sauditas) são iguais aos grupos terroristas "Daesh" e Frente al-Nusra, usem nomes diferentes.
Hassan Nasrallah aconselhou que Al Saud(casa real no poder na Arábia Saudita) deve aproveitar a oportunidade e iniciar um diálogo para acabar com as várias crises na região, ou de outra forma, se eles insistem nesse plano devastador "serão derrotados".

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Al-Nusra na Síria anuncia ruptura com Al-Qaeda

Imagem divulgada na quinta (28) pela Al-Manara al-Bayda, o braço oficial de notícias da Frente Al-Nusra, de Abu Mohammad al-Jolani. Esta é a primeira foto já divulgada dele

O chefe da Frente Al-Nusra, Abu Mohammad al-Jolani, anunciou que seu grupo está rompendo seus vínculos com a rede Al-Qaeda, durante uma aparição inédita em uma gravação difundida nesta quinta-feira (28) pelo canal de televisão Al Jazeera.
"Agradecemos aos comandos da Al-Qaeda por terem entendido a necessidade de romper nossos vínculos", indicou o chefe do segundo principal grupo jihadista atuante na Síria, destacando que esta decisão "visa a proteger a revolução síria".
Ele também anunciou que seu grupo "já não operava sob o nome de Frente Al-Nusra", referindo-se à "criação de uma nova entidade, a Frente Fateh al-Sham (Conquista da Síria em árabe)".
Igualmente disse que o grupo "não terá qualquer vínculo com partidos estrangeiros".
Esta foi a primeira vez que al-Jolani exibiu o rosto. O homem, de aparência jovem, vestia trajes militares, com uma barba negra, sorridente e um turbante na cabeça.
'Garantia de futuro'
Mais cedo, a rede Al-Qaeda montou o palco para tal ruptura, que já se anunciava em meio a especulações que circulavam na internet há dias.
"Nós apelamos ao comando da Frente al-Nusra a avançar (no anúncio da ruptura) para proteger os interesses do Islã e dos muçulmanos e para proteger o povo da Jihad na Síria", anunciou o xeque Ahmad Hassan Abu el-Kheir em uma gravação de áudio divulgada na internet.
"Pedimos que adotem as medidas necessárias", continuou, referindo-se ao possível anúncio desta ruptura.
"Nossos irmãos que conduzem a Jihad na Síria tornaram-se uma força que não pode ser subestimada", acrescentou, em referência à Frente Al-Nusra, o maior grupo extremista na Síria depois de seu grande rival, a organização ultrarradical Estado Islâmico (EI).
Nos últimos dias, especulações circularam na internet com simpatizantes dos jihadistas e observadores evocando a possibilidade do anúncio de que Al-Nusra cortaria os laços com a rede fundada por Osama bin Laden.
Classificada como grupo "terrorista" por Washington, a Frente Al-Nusra tem sido alvo frequente dos ataques da coalizão liderada por Washington, mas em menor escala em comparação com EI.
O grupo tem sido atacado principalmente desde setembro de 2015 pela Rússia, aliada do regime sírio de Bashar Al-Assad.
Mas Washington acusa Moscou de visar igualmente durante estes ataques os rebeldes moderados, o que os russos negam.
A divulgação da gravação de áudio da Al-Qaeda acontece uma semana depois de um acordo entre os chefes da diplomacia russa e americana, Sergei Lavrov e John Kerry, sobre a luta conjunta contra a Frente Al-Nusra e o EI.
O especialista em grupos jihadistas Charles Lister tuítou esta semana que o objetivo da Al-Nusra era se proteger uma possível campanha russo-americana, de "se enraizar ainda mais na revolução síria e garantir o seu futuro a longo prazo".
Aliada dos rebeldes
A Frente Al-Nusra surgiu oficialmente em janeiro de 2012, dez meses após o início da revolta pacífica contra o regime de Bashar al-Assad, reprimida de forma sangrenta, que se transformou em um conflito devastador.
Em abril de 2013, a Frente Al-Nusra jurou lealdade ao líder da Al-Qaeda Ayman al-Zawahiri. Em novembro do mesmo ano, este último proclamou esta organização como a única filial da Al-Qaeda na Síria.
A grande diferença entre a Frente Al-Nusra e o Estado Islâmico é o fato de que a primeira se aliou a grupos rebeldes que lutam contra as tropas de Assad e construiu um apoio popular, enquanto o EI combate qualquer um que não se submeter as suas ordens.
Com a Al-Qaeda na Península Arábica (Aqap) e a Al-Qaeda no Magrebe (Aqmi), a Frente Al-Nusra é também um dos mais poderosos membros da rede e que tem sido ofuscada nos últimos anos pelo avanço do EI.
Al-Nusra é aliada dos rebeldes na província de Aleppo (norte), mas especialmente na de Idleb (noroeste), sob a coalizão Fatah al-Jaich (Exército da Conquista).
O grupo não controla nenhum território exclusivamente, mas domina Idleb, de onde expulsou o exército do regime em 2015 com os insurgentes.
Formada principalmente por combatentes sírios, ao contrário do EI, a Frente Al-Nusra, no entanto, difere da rebelião pelo seu desejo de um emirado islâmico na Síria.
Muitos rebeldes sírios se uniram às suas fileiras, atraídos por seus recursos financeiros e a sua melhor organização.


quinta-feira, 28 de julho de 2016

Países europeus enviam armas para Arábia Saudita e Turquia e acabam nas mãos de terroristas


Países do centro e leste europeu exportaram desde 2012 armas e munições avaliadas em 1.200 milhões de euros, na sua maioria para a Arábia Saudita e Turquia, e parte delas terminou nas regiões em conflito da Síria e Iraque.
Os media de Belgrado revelaram os resultados do estudo promovido pela Rede de investigação do crime organizado e a corrupção (OCCRP), um consórcio de centros de investigadores e media do leste da Europa e Ásia central, e pela Rede de Investigação Balcânica (BIRN).
A Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Croácia, República Checa, Eslováquia, Montenegro, França, Alemanha, Sérvia e Roménia firmaram com a Arábia Saudita a maioria destes acordos de exportação de armas e munições num valor de 829 milhões de euros, indica a investigação.
Nesse período, também foram exportadas armas num valor de 155 milhões de euros para a Jordânia, de 135 milhões de euros para os Emirados Árabes Unidos, e de 87 milhões de euros para a Turquia.
O estudo sugere que parte considerável deste material foi enviada para grupos guerrilheiros na Síria e outros países em conflito no Oriente Médio.
"Os quatro países recetores são os principais fornecedores de armas à Síria e Iémen, com pouco ou nenhum historial de compra na Europa central e de leste antes de 2012. E o ritmo e as entregas não estão a desacelerar, com alguns dos maiores acordos a serem aprovados em 2015", assinala a investigação.
Segundo os autores, este trabalho jornalístico decorreu durante um ano, sendo analisados dados sobre exportação de armamento, relatórios das Nações Unidas, registos de voo e contratos para a venda de milhares de armas automáticas, granadas de morteiro, armas antitanque e metralhadoras pesadas.
O estudo refere-se à existência de provas de que parte desse armamento termina na Síria e nas mãos de milícias responsáveis por numerosas atrocidades.
O BIRN e o OCCRP também reuniram provas sobre pedidos de grandes quantidades de armas antigas da época soviética e da ex-Jugoslávia, como espingardas automáticas AK-47 (Kalashnikov), metralhadoras pesadas e explosivos.
Segundo os peritos consultados, estas armas não são compatíveis com os equipamentos militares árabes adquiridos no ocidente, e possivelmente são "desviados" para a Síria, e em menor medida para o Iémen e Líbia.
A investigação, ao citar especialistas, também assinala que o fornecimento de armas a grupos suspeitos de crimes de guerra questiona a legalidade deste comércio.
Patrick Wilcken, especialista em tráfico de armas da Amnistia Internacional (AI) considera que as provas do BIRN e do OCCRP indicam "o desvio sistemático de armas para grupos acusados de violações graves dos direitos humanos".
O embargo à exportação de armas à Síria foi levantado em 2013 por pressão da França e Reino Unido, com o argumento de fornecer armamento às forças da oposição que se opõem ao regime (de Presidente Bashar al-Assad) e terroristas que a eles se unem.
"Mas enquanto os países balcânicos e europeus fecharam a rota dos refugiados, prossegue o envio de armas por avião e barco para o Médio Oriente, uma atividade muito lucrativa", resume o documento.
Fonte: http://www.jn.pt/mundo/interior/armas-do-leste-europeu-acabam-na-guerra-siria-via-arabia-saudita-5310966.html#ixzz4FjVeYVR3

quarta-feira, 27 de julho de 2016

ONU denuncia Forças de Kiev por possíveis crimes de guerra


A ONU denunciou na última quinta-feira(21) um relatório sobre execuções sumárias de civis e bombardeios indiscriminados em bairros residenciais no leste da Ucrânia, executados pelas "Forças de Kiev", atos que poderiam constituir "crimes de guerra".
Os atos examinados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OACDH) foram cometidos entre janeiro de 2014 e maio de 2016 no leste ucraniano, onde a guerra já deixou mais de 9.400 mortos em dois anos e meio.
No relatório, o OACDH reporta a "execução de soldados rendidos pelas Forças Armadas ucranianas". Também cita "um número considerável de supostas execuções sumárias e assassinatos de civis que não participavam nas hostilidades".
"O assassinato de civis, de trabalhadores da área de saúde ou religiosos, ou de qualquer pessoas que não participe ativamente nas hostilidades, é reconhecido como um crime de guerra", recordou a ONU.
O relatório da ONU também acusa os lados beligerantes de bombardeios contra zonas residenciais com foguetes e obuses altamente imprecisos, cujo uso em áreas urbanas é particularmente destrutivo.
Agora, com a ajuda da ONU, talvez o mundo enxergue as aberrações que as forças de Kiev fazem na Ucrânia.  

segunda-feira, 25 de julho de 2016

(+18) Síria oficializa morte de mais de 100 civis vítimas do bombardeio francês +FOTOS

Foto do bombardeio francês

Na última semana aconteceu o ataque horrendo na cidade francesa de Nice e na Síria um atentado vinda da Força Aérea Francesa , um país membro da coalizão anti- ISIS intensificou o bombardeio do território controlado por ISIS .
A campanha de bombardeio de retaliação resultou em um alto número de vítimas civis em Manbij densamente povoada . Estimativas mais baixas indicam o número de vítimas civis chegam a mais de 100 , enquanto as mais altas estimativas fornecidas por fontes locais deram uma figura de 300, a maioria dos quais eram mulheres e crianças .
Enquanto as mortes de civis não são alheias às guerras urbanas , a Força Aérea Francesa não é estranho à natureza vingativa. Após os ataques terríveis reivindicadas pelo ISIS em Paris , a Força Aérea Francesa bombardeou uma escola iraquiana em Nínive massacrando 36 crianças , de acordo com fontes locais.
A seguir vemos fotos das vítimas da Força Aérea Francesa na Síria:
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