sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

A cabala, do hebraico “kabbalah”



A cabala, do hebraico “kabbalah” – tradição – representa a tradição sagrada conhecida pelos hebreus, e por sua vez, deriva de antigas tradições caldeias, egípcias e orientais em geral. Trata especialmente do valor místico e mágico dos números e das letras do alfabeto relacionadas com princípios numéricos e geométricos, que encerram em si outros tantos significados metafísicos ou espirituais, dos quais aparece a íntima concordância na unidade fundamental das religiões.

A antiguidade do movimento cabalista e sua proximidade aos hebreus tem sido negada por alguns críticos modernos, mas, geralmente, admite-se sua existência após o Cativeiro da Babilônia, tornando-se assim manifesta sua afirmação doutrinária dos magos caldeus. Especial importância possuem na cabala as palavras sagradas e os nomes divinos, atribuindo-se aos mesmos um poder que se faz operativo por meio de sua correta pronúncia, doutrina comum a todas as antigas tradições, que também tem sido desenvolvida de forma irracional na filosofia da índia, onde o som é um verbo considerado um espírito da divindade: Shabda Brahman.

As antigas tradições orientais e herméticas encontram na cabala e na alquimia duas encarnações ocidentais que não foram estranhas às origens da moderna maçonaria. Aliás, o grande símbolo da maçonaria é a letra “G”. Se você observar atentamente o esquadro e o compasso perceberá que trata-se de uma estrela de Davi estilizada. A estrela de Davi está presente em diversos templos maçônicos. A maçonaria é um estudo do judaísmo e da cabala.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Os responsáveis por destruir o Ocidente


Estado de Israel é responsável por inúmeros crimes de guerras e adota uma postura imperialista contra o povo do oriente médio, forçando-os a adotarem uma postura liberal e laica aos moldes estadunidenses na base da força do extermínio de cristãos e árabes. 
(Pesquisem pelos massacres de Eilabun, Hula, Ras Sedr, Saf Saf e pelo êxodo palestino.)


Império Otomano foi responsável pelo fim da predominância cristã no oriente médio e pela destruição do Império Bizantino, além de escravizar e exterminar inúmeros povos cristãos na Europa e na Asia.
(extermínio de gregos, genocídio Armênio, conversão forçada ao islamismo.)


Republica da França, a revolução francesa fomentada pela maçonaria e seus ideais iluministas cometeu inúmeros crimes contra seus cidadãos matando católicos, monarquistas e qualquer um que se opunha ao novo regime radical e laicista.
(Reino do terror.)


Estados Unidos, nação fundada por maçons, os Estados Unidos estão diretamente envolvido com inúmeros acontecimentos contra a civilização ocidental e contra a cristandade, dentre eles está o fim da monarquia no Brasil, apoio ao extermínio dos cristeiros no México, ocupação das Filipinas católica, propagação do liberalismo, consumismo e ideais maçônicos.

União Soviética, responsável por pôr em pratica a ideologia marxista de coletivização do individuo através do cerceamento coercitivo e institucional de liberdades individuais, extermínio dos Romanov e dos cristãos em toda sua extensão.

Maçonaria, está ligada diretamente a todos os temas citados acima.

domingo, 25 de novembro de 2018

Frente Negra Brasileira: Nacionalistas, tradicionalistas, católicos e monarquistas

Frente Negra Brasileira em 1936

Na atualidade vemos o movimento negro atuando nas universidades e ruas, vemos que este movimento mantém um laço severo com o movimento Comunista, sendo seus membros na maioria de cunho progressista, anti-tradicionalista, muitos abominam as religiões(em especial a religião cristã) e são "democráticos", tendo vista logo pensamos que a luta do movimento negro se iguala somente a isso, mas como quase todos os movimentos do novo século digo que o movimento negro é deturpado como toda história do movimento do qual lutam hoje em dia, muitos sequer tem noção que um dos primeiros partidos a defender a causa negra contradiz todas essas diretrizes, a Frente Negra Brasileira, fundado em 1931 foi o Primeiro partido político do Movimento negro no Brasil, de cunho ideológico nacionalista, tradicionalista, católico e monarquista, tendo como líderes Arlindo Veiga dos Santos(que teve vínculos de amizades com o líder integralista Plínio Salgado), José Correa Leite, Isaltino Veiga dos Santos(que hoje é lembrado pela Imprensa Negra Paulista, mas não é dito como nacionalista), Gervásio de Moraes(também lembrado pelo movimento negro atual, mas não é divulgado seu ideal nacionalista) e Jaime de Aguiar.

O partido torna-se ilegal em 1937 após a criação do Estado Novo, juntamente a outros partidos como a Ação Integralista Brasileira. 

sábado, 17 de novembro de 2018

Como Trotsky em NYC influenciou a revolução Bolchevique


O dia de folga de Trotsky: Como uma visita à NYC influenciou a revolução Bolchevique.

Entre 1881 e 1917, Nova York era a metrópole de crescimento mais rápido e mais etnicamente diversa que o mundo já havia visto.
Os judeus compunham mais de um quinto da população em expansão da cidade, de 5,5 milhões. A maioria veio da região ocidental da Rússia imperial.
A maior presença judaica em Nova York era no Lower East Side, onde o iídiche era a língua das ruas, cafés, teatros, cinemas e da imprensa judaica - predominantemente socialista, de esquerda e internacionalista.
Em janeiro de 1917, o judeu revolucionário radical Lev Davidovich Bronstein, também conhecido como Leon Trotsky, chegou a esse vasto antro cosmopolita.
Kenneth D. Ackerman, advogado e historiador de Washington D.C., publicou recentemente o livro “Trotsky in New York 1917: A Radical on the Eve of Revolution.”
O livro relembra as controversas 10 semanas que Trotsky passou em Nova York, antes de voltar à Rússia para liderar o Comitê Militar-Revolucionário que levou à derrubada do Governo Provisório na Revolução de Outubro.
Em vários casos ao longo do livro, Ackerman documenta como a comunidade judaica desempenhou um papel significativo na vida de Trotsky durante sua breve estada na cidade.
“Muitos desses judeus em Nova York conheciam Trotsky como alguém que havia denunciado abertamente o czar por seu antissemitismo”, diz Ackerman. "Então ele era muito popular".
No primeiro dia em que Trotsky chegou a Nova York, ele deu uma entrevista a Forverts (The Forward), um jornal socialista iídiche que tinha um público diário de 200 mil - uma circulação que rivalizava com a do The New York Times.
A entrevista acabou sendo embaraçosa para Trotsky quando ele não conseguiu falar iídiche com o repórter judeu. Os Bronsteins - por razões de praticidade e comércio - falavam principalmente ucraniano e russo na casa da família.
"Trotsky certamente conhecia algumas palavras e frases em iídiche apenas ao redor de outros judeus", diz Ackerman. "Mas ele nunca falou ou escreveu em iídiche de maneira consistente."
Trotsky nasceu Lev Davidovich Bronstein em outubro de 1879, de uma família de agricultores em Yanovka, na província de Kherson. Então chamada Nova Rússia, a província agora está no sul da Ucrânia.
O pai de Trotsky, David Bronstein, era um agricultor que se arrastou da escada social do camponês para o rico proprietário de terras em apenas alguns anos. A riqueza dos Bronsteins foi possível graças a um novo esquema do governo em meados do século XIX que viu o surgimento de colônias agrícolas judaicas em Kherson.
Trotsky sempre se viu em primeiro lugar como internacionalista cosmopolita-marxista, e embora ele certamente não negasse sua origem judaica, ele fez poucas referências a ele durante toda a sua vida - muito provavelmente porque ele associava o status burguês de seu pai com seu judaísmo.
Trotsky chegou a Nova York via Barcelona a bordo do Montserrat, com sua esposa, Natalya e seus dois filhos, Leon e Sergei.
Ele foi expulso da Europa por suas visões radicais, que pediam uma revolução marxista global e a derrubada da ordem mundial capitalista existente. Trotsky também cumpriu pena na prisão - e escapou - por suas atividades revolucionárias.
Embora Trotsky fosse bem respeitado no pequeno grupo de intelectuais marxistas sofisticados de todo o mundo, que o conheciam de sua afiada prosa jornalística, ele era em grande parte desconhecido pelo público em geral ou pela grande imprensa quando chegou a Nova York em janeiro de 1917.
Mas esse anonimato logo desapareceu. Em outubro daquele ano, como um dos líderes da Revolução Bolchevique, Trotsky tornou-se uma figura de impacto global.
Ele fundou o Exército Vermelho, comandando-o com sede por sangue e era uma figura importante nos primeiros anos da Internacional Comunista - a Revolução de Outubro transformaria o curso da história do século XX, e Trotsky, junto com Lenin, desempenhou um papel proeminente nessa transformação.
Aqueles eventos épicos, no entanto, ainda estavam a poucos meses de distância. Em Nova York, entre janeiro e março de 1917, Trotsky ainda estava construindo sua reputação de intelectual radical que representava uma ameaça à hegemonia capitalista mundial.
E como o livro de Ackerman relembra, até abril de 1917, os Estados Unidos ainda não haviam entrado na Primeira Guerra Mundial. Muitos judeus e emigrantes russos em Nova York - a cidade mais anti-guerra dos EUA na época - manifestaram publicamente sua oposição ao envolvimento dos Estados Unidos. Esses judeus viam isso como ajudando o czar, que havia promovido o anti-semitismo que os expulsou da Rússia em primeiro lugar.
Trotsky estava entre as figuras que lideraram os protestos contra a guerra tanto em discursos públicos quanto em artigos de jornais impressos na imprensa iídiche de Nova York.
“Em Nova York, em 1917, havia uma enorme suspeita de socialistas, líderes trabalhistas e forasteiros”, diz ele. “Muito disso foi alimentado pelo movimento trabalhista na América, a partir da década de 1880. Muitos dos líderes trabalhistas mais radicais eram da Europa Oriental e/ou judeus. Emma Goldman - que era judia - também foi um dos anarquistas mais proeminentes da época.”
A cidade era famosa por seu trabalho de exploração - os imigrantes compunham a maioria dos trabalhadores, as sweat shops eram o padrão e as pessoas muitas vezes trabalhavam até 10 horas seguidas, na esperança de ganhar talvez um dólar por seus esforços.
Consequentemente, um movimento trabalhista começou a surgir.
"Os judeus eram muito ativos em movimentos radicais e sindicatos", diz Ackerman. “E, à medida que os líderes judeus se tornaram mais visíveis, Trotsky tornou-se a exposição número um”.
O nome de Trotsky ficou associado a duas grandes hipóteses.
O primeiro era conhecido como o libelo alemão - a acusação de que a Revolução Bolchevique era uma mera criatura do esforço militar alemão para derrotar a Rússia na Primeira Guerra Mundial.
Isso também afirmou que Trotsky havia recebido US $ 10.000 de uma fonte alemã não identificada na cidade. Outros afirmavam que, se o dinheiro não tivesse vindo de imigrantes alemães e socialistas, ele poderia vir de um poderoso lobby de banqueiros judeus na cidade de Nova York.
"A segunda teoria da conspiração ficou conhecida como a conspiração judaica", explica Ackerman. “A ideia era que os banqueiros judeus pagassem a Trotsky para derrubar o governo e criar o bolchevismo”.
O livro de Ackerman explica com algum detalhe que a conspiração trotskista-judaica, em 1917, especialmente, tomou uma forma muito específica. Centrava-se no mais notável financista judeu de Nova York da época, Jacob Schiff.
Schiff usou abertamente sua riqueza para pressionar a Rússia a mudar suas políticas antissemitas. Além disso, Schiff recusara-se a permitir que seu banco participasse de empréstimos de guerra americanos à Grã-Bretanha ou à França, desde que se aliassem à Rússia. A sugestão de uma ligação entre Schiff e Trotsky veio diretamente do governo dos Estados Unidos - especificamente, sua Divisão de Inteligência Militar (MID).
O livro de Ackerman cita como os arquivos MID desse período estão repletos de insultos contra judeus de alto nível da cidade de Nova York, como Schiff e outros, conectando-os a líderes bolcheviques.
“Schiff, é claro, contribuiu para grupos que defendiam a derrubada do czar”, diz Ackerman.
Mas essa acusação de banqueiros judeus apoiando Trotsky e os bolcheviques não desapareceu da noite para o dia. De acordo com Ackerman, tornou-se parte do léxico do anti-semitismo ao longo dos anos 20 e 30.
“Esse memorando da inteligência militar vazou”, diz Ackerman, “e foi repetido em muitos lugares. Tornou-se parte da propaganda nacional-socialista e cresceu ao longo dos anos ”.
Como resultado dessas várias alegações, o retorno à Rússia não foi fácil para Trotsky. Depois de ouvir que Nicolau II havia abdicado em 15 de março de 1917, Trotsky procurou imediatamente viajar de volta à Rússia para incitar as fogueiras da revolução.
Mas ele foi preso em sua viagem de volta de barco pela polícia portuária no Canadá. Eles receberam uma denúncia dos oficiais da Inteligência Britânica por telegrama, pouco antes de ele embarcar em um navio em Nova York, voltando para a Europa. Trotsky seria mantido prisioneiro de guerra por um mês na Nova Escócia.
Eventualmente ele foi libertado.
Não demorou muito para que Trotsky estivesse de volta à Rússia, desempenhando um papel importante na Revolução de Outubro.
"Nos primeiros dias da Revolução Russa, Trotsky colocou todos os elementos no lugar para a aplicação da futura ditadura stalinista", diz Ackerman. “Ele era um forte defensor do comunismo de guerra, da centralização do poder no Partido Comunista Bolchevique e ajudou a criar a polícia secreta, a Cheka. Todas essas coisas ajudaram a criar um Estado ditatorial-comunista ”.
Consequentemente, Stalin assassinou Trotsky em 1940 e tentou eliminá-lo da história russa.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

A força cega do povo


A obra "Os Protocolos dos Sábios de Sião" já afirma:
"A força cega do povo é o nosso apoio e seremos os únicos a guiá-la; saberemos dirigi-la com segurança para os nossos fins.
A fim de que a mão do cego não possa repelir a nossa direção, devemos estar de tempos em tempos de comunicação direta com ele, senão pessoalmente, pelo menos por meio de nossos mais fiéis irmãos."

Quando o povo está alienado, a franco-maçonaria se aproveita para controlar atos e destinos sem serem questionados, e muitas das vezes se passam no anonimato. 

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Transição de Gênero: Desvio e Degeneração


Até hoje nós sabíamos que havia dois gêneros, o masculino e o feminino, ou homem e mulher. Havia também alguns que vacilavam disto por várias razões, primariamente devido às paixões. Mas recentemente surgiu outra pessoa do "terceiro gênero", como foi nomeada pelos tribunais, depois de muitos anos de luta feita por essas pessoas de "gênero indeterminado" ou "terceiro gênero".

Alguém chamado Norrie May-Welby, que nasceu na Escócia como homem, posteriormente foi para a Austrália, onde passou por uma cirurgia de mudança de gênero para se tornar uma mulher. Por acreditar que ele não se sentia confortável como um indivíduo do gênero feminino, ele decidiu interromper a terapia hormonal para ter uma operação para evitar pertencer a um gênero "predeterminado". Então ele começou uma longa luta para ser legalmente reconhecido como uma pessoa de gênero "indeterminado".

Na quarta-feira, 2 de abril de 2014, "o Supremo Tribunal da Austrália decidiu que o Estado de Nova Gales do Sul deveria reconhecer a existência desse terceiro gênero "indeterminado" ao qual Norrie May-Welby pertence" (Ta Nea, 04/04/2014). Assim, nasceu uma pessoa de um "sexo indeterminado" (sexo não-específico), que não é nem homem nem mulher.

Fica-se impressionado ao ponto que uma pessoa pode alcançar: uma pessoa que está frustrada e quer experimentar novas experiências e situações. Há muitos que, reivindicando direitos humanos para todas as pessoas, estão prontos para aceitar e adotar tal mentalidade. Mas se começarmos a aceitar os direitos humanos sem quaisquer restrições necessárias, chegaremos a uma catástrofe social.

A filosofia existencial, ao falar de liberdade, diz que o maior problema de liberdade é  que "a existência nos é dada", que não temos o direito ou a capacidade de escolher o nosso gênero, que nos é dado sem a possibilidade de fazer uma escolha. Bem, agora esse direito pessoal foi aceito e até mesmo reconhecido pelo Estado. Mas, onde a sociedade pode chegar com essas considerações?

A dualidade de gênero nos foi dada e, de fato, possui uma infra-estrutura biológica. Deus criou pessoas como homem e mulher e, dessa forma, as pessoas se desenvolveram na sociedade, e assim a raça humana se multiplicou. Infelizmente, devido a muitas causas, existe hoje na sociedade uma "corrupção genética" e o próprio homem intervém nesta questão.

Na Igreja, no entanto, temos a capacidade de transcender o que nos foi "dado na existência" com a vida em Cristo. São Máximo, o Confessor, identificando as cinco divisões (isto é, incriado e criado, mental e sensível, céu e terra, paraíso e ecumene, homem e mulher), escreve que na vida em Cristo começamos a transcender a divisão do homem e da mulher, prosseguindo para transcender todas as divisões. Os santos da Igreja vivem em um estado angélico, como está escrito no troparion, "como anjos no mundo celebremos", mas também se tornam anjos no céu, de acordo com as palavras de Cristo, "serão como anjos no céu" (Mt 22:30).

Quando as pessoas não conhecem e não podem se tornar um anjo em Cristo, então, em sua mania, voluntariamente se tornam uma pessoa de "gênero indeterminado" e pior ainda, já que até os animais têm uma distinção de gênero.

sábado, 20 de outubro de 2018

7 anos sem Muammar al-Kadafi

Hoje, 20 de outubro de 2018, lamentavelmente, faz 7 anos do assassinato do mártir General Muammar al-Gaddafi.
Com minhas palavras irei lembrando um pouco dos motivos de ele ter sido morto:

- Em 1951, a Líbia era considerado o país mais pobre do mundo, antes da invasão da OTAN em 2011, os líbios desfrutavam o mais alto padrão de vida na África.

- Durante o governo de Kadafi o IDH da Líbia estava na frente da Rússia, Brasil e Arábia Saudita.

- Na Líbia de Kadafi, o lar era considerado um dos direitos humanos, onde os recém-casados recebiam $50,000 para comprar sua própria moradia.

- Kadafi prometeu casa para todos os líbios antes de seus próprios pais, e ele cumpriu isso, seu pai morreu em 1985 e não tinha sua própria residência.

- A energia elétrica era 100% gratuita para todos.

- Antes de Kadafi, 1/5(0,20%) dos líbios eram alfabetizados, no fim do seu governo, 83% dos líbios estavam alfabetizados.

- A educação era gratuita, do fundamental ao superior.

- Saúde também era gratuita, se o civil líbio não encontrasse o serviço de saúde que necessitava dentro do território nacional, o governo pagava ao mesmo para ir ao estrangeiro se tratar.

- Todos os empréstimos eram sem juros, 0%, por lei cívica e religiosa.

- O valor da gasolina era de $0,14, (nos EUA o valor é $2,00.)

- Na Líbia de Kadafi existia o projeto de incentivo agrário e pecuário, aonde qualquer civil que tivesse interesse em se tornar fazendeiro, era dado pelo governo: terra, casa, equipamentos, animais e sementes.

- O Banco Central era estatal, contrário de quase todos os bancos do Ocidente(por coincidência, uma das primeiras atitudes dos "rebeldes líbios" foi criar um banco Central, pertencente a família judaica-sionista Rothschild.)

- Em 01 de julho de 2011, cerca de 1.7000.000 de pessoas se reuniram na praça de Tripoli, capital líbia, contra a invasão da OTAN na Líbia, isso represente quase 90% da população líbia.
Tem bastante coisa para escrever, mas esses são alguns dos pontos do real motivo de Muammar Kadafi ter sido assassinado.

VIVA ETERNO KADAFI! VIVA A LÍBIA VERDE!

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O Discurso de Menachem Begin, racista e sionista


Discurso de Menachem Begin, Primeiro-ministro de Israel(1977-1983):

“A nossa raça é superior. Nós somos deuses divinos neste planeta. Nós somos diferentes das raças inferiores porque elas vieram dos insetos. De fato, comparados à nossa raça, outras raças são bestas e animais, gado, no máximo. Outras raças são consideradas excremento humano. Nosso destino é controlar as raças inferiores. Nosso reino terrestre [o planeta terra], será controlado por nosso líder com mão de ferro."
– Menachem Begin(1913-1992)

Menechem Begin é apenas uma das centenas de provas que o racismo judaico, ou a supremacia judaica, em outras palavras: o sionismo, é desmascarado e acobertado pelo mundo, se fosse Hitler, Mussolini ou qualquer outro "fascista", na concepção esquerdista, estes trechos estariam circulando nas redes sociais diariamente.

As mulheres na Ku Klux Klan

Um grupo de mulheres com as vestes da KKK

Muitas pessoas consideram o "feminismo radical" contemporâneo nos EUA. apenas que ele apareceu do nada nos anos 50 e 60 como um movimento para obter "direitos iguais para as mulheres", mas isso não é verdade. Para encontrar suas origens históricas, temos que olhar além do que a tendência ao politicamente correto que hoje prevalece nos permite.

A primeira encarnação do feminismo radical teve lugar no coração da organização de mulheres Ku Klux Klan (KKK Mulheres) no final do século XIX.

Aqui reproduzimos uma amostra simples da etologia em torno da discriminação contra os negros na era de 1800:
Mulheres KKK, basicamente, passou de casa em casa falando sobre o que os negros eu poderia pedir mulheres e homens pregou a santidade da "feminilidade branco". O imaginário sexual hipercargada, juntamente com desejos econômicos dos proprietários de escravos fez discriminação contra aceitável preto e mesmo necessário, em vista do público, e os homens teve como um de seus deveres para proteger a 'santidade' de 'feminilidade branco "

As primeiras Mulheres do KKK também escreveram sobre a monotonia da maternidade e outros temas feministas típicos semelhantes aos que lemos hoje.

No final do século XIX foi publicado em Evansville, Indiana, um folheto Mulheres KKK proclamando "O homem já não dizem mais do que nas mãos de mulheres repousa só precisa balançar um berço. A mulher tem na mão poder para governar o mundo ". Este e muitos outros slogans radicais reapareceriam magicamente nos anos 60 e encontrariam sua popularidade na "grande sociedade" da revolução feminista.

A semelhança entre a linguagem básica da KKK Women, embora não a ideologia deles, e a das feministas radicais modernas é mais do que notável. Da mesma forma, as mulheres KKK foi uma das maiores forças movimento "Votos para as Mulheres" (votos para as mulheres), com base, embora este fato escapa o objeto de nossa análise.

Seus colegas do KKK declararam publicamente que a ordem das mulheres poderia proteger o sufrágio feminino e expandir outros direitos legais. À sua maneira, a organização Mulheres da Ku Klux Klan serviu para organizar mulheres brancas protestantes nativas. Ela incentivou seus membros a manter seus nomes de solteira e a organizar suas próprias finanças. Um dos pilares da agenda de reforma das mulheres KKK foi a proibição da venda de álcool, o que levou à chamada "lei seca". Neste o WKKK compartilhado uma opinião defendida por muitos reformadores progressivos, onde muitas sufragistas e feministas, que condenavam o uso de álcool por ser prejudicial à sociedade foram incluídos. A Klan se opunha ao vício em todas as suas formas, especialmente a prostituição e o jogo.

Embora a KKK foi originalmente nascido nos estados do sul, na década de 20 era mais concentrada no Norte, Centro-Oeste e em ambas as costas. O número de seus membros era tal que a maioria dos nativos protestantes brancos em muitas cidades em Indiana, Oklahoma e até mesmo algumas partes da Pensilvânia foram Klansmen. Em Indiana, até mesmo, a porcentagem de pessoas elegíveis que eram membros do Klan chegou a 90%, incluindo prefeitos e chefes de polícia. Em Nova York, estimou-se que 80 mil pessoas pertenciam ao KKK. De fato, NY era o sétimo estado em termos de número de membros.

As mulheres da KKK tinham cerca de 4 milhões de membros no ano de 1925, uma organização com um tamanho muito importante para aqueles anos. Em Indiana, estimou-se que 32% das mulheres brancas nascidas no Estado eram membros da Ku Klux Klan Feminina. Seu trabalho foi amplamente divulgadas através das redes na Igreja Protestante, Y.W.C.A (Associação dos Cristã de Mulheres Jovens) e uma variedade de organizações e patrulhas "anti-vício" (prostituição, jogo, álcool), que criticou os vícios dos homens.

Em Indiana, o número de mulheres protestantes brancas que pertenciam ao WKKK era de cerca de 250.000. Seu líder era Daisy Douglas Barr, que trabalha junto com o "grande feiticeiro" do D.C. Stevenson, foi responsável por eleger um governador "amigo" da Klan em 1924.

Daisy Douglas Barr foi tinha sido ordenado como um pregador Quaker, foi líder do Partido Republicano e um membro ativo dos Feminina de Temperança Cristã União (WCTU para Sobriety / Temperança), que tinha fornecido o movimento feminista do século XIX, muitos líderes carismático O lema fundador da WCTU em 1874 tinha sido "Por Deus, nosso lar e nossa pátria".


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Os Judeus no Brasil



Os judeus são mundialmente conhecidos pela sua ligação ao comércio e à indústria, que sabe "manejar bem" o dinheiro.

Os reis de Portugal receberam elevadas taxas e impostos dos judeus por cada navio construído e lançado ao mar. Desse modo, a prosperidade dos judeus ajudou o imperialismo português a difundir-se.

O intérprete Gaspar de Gama, o cartógrafo e bussolista Jacome de Molharca, o astrônomo Abran Azcuto e o navegador Juha Cresques foram todos mestres de Sangre, em Portugal.

Foi Gaspar Gama, judeu de origem polonesa, quem alertou os judeus batizados no cristianismo sobre a importância que o território brasileiro poderia ter em suas vidas.

Os judeus batizados no cristianismo, ou os "Cristãos Novos", eram encabeçados por Fernando de Loronha, possivelmente espanhol, que, em 1498, recebeu carta de privilégio de cidadão de Lisboa. Enriqueceu-se no negócio de especiarias e obteve monopólio do corte e da exportação do pau-brasil nos primeiros tempos, antes das Capitanias. Seu nome, ligeiramente alterado, ainda persiste na ilha próxima à costa do Brasil, o atual território Fernando de Noronha. Uma péssima homenagem à um judeu que é famoso graças exploração exagerada de matéria-prima nacional.

O símbolo da integração dos "cristãos-novos" com a população local foi o casamento de João Ramalho, herói da colonização, com a índia Bartira, filha do poderoso cacique Tibiriçá. apesar de João de Ramalho nunca se declarar judeu, sempre negou a praticar o cristianismo.

No Brasil colonial, os judeus usaram sua "esperteza", assim muitos se apresentavam como "cristãos novos" ou "homens da nação", mas se conservavam na sua religião hebraica, assim preservando seu lado sionista. Para eles, o batismo era uma proteção e uma facilidade para suas relações comercias e intelectuais, permitindo-lhes encher, como bacharéis a doutores, as cátedras da Universidade de Coimbra e a magistratura do país. Coimbra chegou a ser segundo João Lúcio de Azevedo um "covil de heréticos", tal era o número de judeus dentro das batinas dos estudantes ou das becas dos professores. Também muitos eram médicos e boticários.

A profissão universitária constituiu dentro do campo de preferência judia por muitos anos.

O comércio de Barganha foi o início das atividades dos judeus no Brasil. Não eram propriamente mascates, mas também mercadores, concentrando em suas mãos o comércio e a indústria da madeira.

Em 1637, Maurício de Nassau foi nomeado governador do Brasil Holandês, que por ele foi feita a estimulação da vinda de judeus da Holanda para exercer várias atividades no Brasil, sobretudo o comércio de ultramar. Assim, deu-se a primeira estruturação das comunidade judaica no Brasil, com duas sinagogas no Recife, uma escola e um cemitério.

Com a saída dos holandeses, em 1654, a vida dos judeus no Brasil se tornou um pouco mais difícil, as relações comerciais definharam e muitos judeus abandaram o país embarcando para colônias holandesas no Suriname e Curaçau. Muitos desses judeus, ou "cristãos novos", se encontravam no Norte e Nordeste do Brasil, muitos tinham se mudado para Rio de Janeiro e São Paulo, estados aonde já havia grande movimentação da comunidade judaica.

A primeira loja maçônica(aonde os fundadores eram "cristãos novos", ou judeus que fingiam ser cristãos) fundou-se na Bahia em 1807, e em 1822 a primeira comunidade religiosa judaica no Brasil, em Belém do Pará.

Judeus marroquinos fixaram-se na Amazônia, explorando e comerciando seringais. Outros judeus do Oeste europeu se fixaram no Rio de Janeiro e em estados vizinhos, dedicando-se ao comércio. Do Rio e de Belém espalharam-se para todas as regiões do Brasil.

Entre 1920 e 1930, entraram no Brasil cerca de 30 mil judeus, foi tão grande o fluxo migratório que na década de 80 havia cerca de 170 mil judeus no país, sendo mais de 70 mil só em São Paulo e cerca de 60 mil no Rio de Janeiro, de resto se difundiram-se em Recife, Salvador, Curitiba, Belo Horizonte, Niterói, Nilópolis, Petrópolis, Campos, Juiz de Fora, Santos, Campinas, Sorocaba, Franca, Ponta Grossa, Passo Fundo, Pelotas Santa Maria, Cruz Alta, Santana do Livramento e Uruguaiana, nas cidades nordestinas como de Fortaleza e Maceió foi instalada apenas algumas famílias judaicas.

 No comércio, uma modalidade introduzida pelos judeus é a venda a prestações, técnica usadas por eles até nos dias atuais, os judeus são também conhecidos como credores de dinheiros ou usurários.

São Paulo foi sem dúvida o núcleo brasileiro de colonização semita. De fato, nenhum outro povoado do território nacional ofereceu melhor acolhida para os judeus do que o estado de São Paulo.

A organização judaica procurava captar as simpatias do público paulistano oferecendo festivais e  conferências sobre os mais palpitantes assuntos, com convidados de grande projeção da arte, cultura e ciência.

Segundo estatísticas de imigração, de 1880 a 1935, entraram no Brasil cerca de 158.300 israelitas, no qual menos de 5% emigraram posteriormente.

O fato é, sem o anti-sionismo e gueto, os judeus viveram em paz no Brasil, assim se apossando
do poder econômico, industrial, da imprensa e a política.

Dados de pesquisas retiradas do livro: "BRASIL INTEGRAÇÃO DE RAÇAS E NACIONALIDADES" de Cardeal Dom Agnelo Rossi.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A revolução comuno-maçônica na Espanha

Na imagem, Stalin, Molotov e Voroshilov em Puerto de Alcalá(Espanha)









    

A Espanha entrou no século XX seguindo sua tradição centenária de ser um dos países mais católicos da Europa. Não é possível conceber uma nação espanhola sem o catolicismo. Desde os visigodos, a Igreja marcou sua forte presença quando seus sínodos equivaliam à assembleias políticas e seus decretos tinham força de lei para todo o reino. A unidade espanhola foi construída durante a Reconquista quando os católicos retomaram das mãos dos muçulmanos a Península Ibérica. A unificação espanhola veio em 1492, com o casamento de Fernando de Aragão e Isabel de Castela, que receberam o título de “reis católicos”. Era impossível saber se o orgulho do povo provinha de ser católico ou ser espanhol. A relação entre a Igreja Católica e o Estado espanhol sempre foi tão profunda que muitas vezes se misturaram, ocasionando ora prejuízos, ora vantagens para ambos.

A Espanha entra no século XX mantendo sua longa tradição católica e em franca decadência política e econômica, em nada se parecendo com a sede de um império que abrangeu todos os continentes. Era certo que o país precisava modernizar-se política e economicamente e houve a tentativa de instaurar-se uma república no início do século, trazendo consigo a herança republicana da França, com todos os preconceitos intelectuais onde pregavam que qualquer avanço político-social só poderia ser levado adiante se a Igreja fosse eliminada. Conforme Royal (2001, p. 147), os “republicanos” espanhóis eram, em sua maioria, frutos das lojas maçônicas e compunham uma amálgama de ideologias, contendo poucos democratas e muitos radicais socialistas, comunistas e anarquistas, em geral, bastante violentos e ateus anticlericais.

Após o governo estabilizador do ditador Miguel Primo de Rivera (1923-1930) e os breves mandatos de Dámaso Berenguer e Juan Bautista Aznar-Cabañas marcados por distúrbios populares e levantes, as eleições regionais em abril de 1931 demonstraram o baixo apoio popular à monarquia e, para evitar um eminente derramamento de sangue, o rei Afonso XIII abdicou e exilou-se na Inglaterra. Tinha início, assim, a Segunda República e com ela a perseguição aos católicos da Espanha, onde “em tempo algum no curso da história da Europa, talvez mesmo de todo o mundo, viu-se um ódio tão apaixonado à religião e suas obras” (THOMAS, 1964, p. 271).

Foi durante o regime monárquico que um feroz anticlericalismo começou a ganhar formas, mas seus excessos foram contidos pela ditadura. Para os republicanos, derrubada a monarquia, era o momento de extirpar a Igreja do território espanhol. A propaganda anticatólica foi disseminada por todo o país através da publicação de jornais, revistas, apresentação de peças de teatro e discursos transmitidos pelo rádio. A prática seguia o itinerário já conhecido: apresentavam a Igreja como intolerante e opositora de qualquer mudança socioeconômica na sociedade espanhola, favorecida pelo governo com diversos privilégios, proprietária de enorme riqueza enquanto mantinha o povo na pobreza através de um controle insuportável exercido sobre o comportamento das pessoas e acusada de invariavelmente se colocar ao lado dos poderosos, ricos e opressores (ORTÍ, 1995, pp. 46-49). Em resumo, a Igreja Católica era tida como a principal causa de todos os males da Espanha, inimiga da República e do povo. Esta era a imagem que os laicistas forneceram da Igreja e que penetraram na consciência das massas populares. Contudo, afirma Ortí (1995):

Às acusações lançadas pelos anticlericais e inclusive pelos políticos moderados e de direita contra a Igreja na Espanha, deve-se responder que eram, em 1931, em parte exageradas e em parte gratuitas. Uma campanha propagandística cujo ensinamento e grosseria possam parecer hoje incríveis, mas que resultaram de provada eficácia. Cunhada a imagem de uma Igreja rica, poderosa e corrompida, inimiga da República e do povo, precisamente quando a Igreja estava realizando todo o possível para encaminhar os fiéis pela via pacífica da legalidade. A riqueza da Igreja estava nos tesouros artísticos de seus templos e em seu patrimônio documental conservado em arquivos diocesanos e paroquiais, em monastérios e em conventos. Mas o clero vivia na miséria e, pese a frequentes reclamações durante a ditadura, não se conseguiu elevar justamente a dotação econômica do mesmo. No entanto, a reiterada insistência do anticlericalismo conseguiu fazer o povo crer exatamente o contrário (ORTÍ, 1995, p. 48).

A data do início da perseguição à Igreja Católica é colocada frequentemente pelos historiadores após o Alzamiento, o levante militar comandado por Francisco Franco contra o governo e que foi o estopim da guerra civil, quando a Igreja foi vista como aliada do general. Porém, mesmo sem jamais ter havido um edito de perseguição, os fatos demonstram que esta teve início já em maio de 1931, posto que “as omissões e a tolerância à violência e certa colaboração oculta ou indireta provam que o governo estava pouco preocupado com a situação dos católicos” (ORTÍ, 1990, p. 18).

Em maio de 1931, um mês após o fim da monarquia, antes do martírio dos católicos, teve início o “martírio das coisas” (CORÇÃO, 1972, p. 214). Os discursos anticlericais e anticatólicos surtiram efeito sobre as massas populares. Milícias armadas pelo governo, conhecidas como “incontroláveis” (ROYAL, 2001, p. 143) avançaram sobre as igrejas, mosteiros e conventos que foram saqueados e incendiados sem que as forças de segurança do governo ou a Guarda Civil interviessem. Quase uma centena de edifícios eclesiais foi destruída por toda a Espanha sem que ninguém fosse punido ou, ao menos, fosse processado por estes atos (ORTÍ, 1995, pp. 54-55). Até 1936, seriam 411 igrejas destruídas. A declaração do ministro da guerra, Manuel Azaña, demonstra a posição do governo diante do vandalismo generalizado: “Todos os conventos da Espanha não valem a vida de um único republicano” (ROYAL, 2001, p. 143).

As destruições e assaltos só vieram a comprovar a pobreza em que viviam os clérigos e religiosas. Enquanto se esperava encontrar grandes tesouros em ouro e dinheiro nos conventos e casas paroquiais, os despojos mostraram-se insignificantes. A riqueza da Igreja Católica consistia em seu patrimônio cultural, nas bibliotecas, nas obras de arte, na beleza arquitetônica. Justamente o que foi destruído pelos vândalos (ORTÍ, 1995, p. 19). Mas o ano de 1931 não ficou apenas marcado pelo “martírio das coisas”. De acordo com Royal (2001, p. 140), sete freiras visitandinas que tiveram seu convento incendiado em Madrid foram sequestradas e executadas por anarquistas.

Em outubro, a Assembleia Constituinte começou a debater a nova carta magna da nação. Durante os debates, a questão religiosa foi o principal, senão o único assunto. Foram propostos vários artigos anticatólicos, como o fim das escolas confessionais, a retirada de símbolos religiosos em lugares públicos, a proibição do culto público e a supressão das ordens religiosas (ORTÍ, 1990, p. 142). Os católicos republicanos se sentiram traídos, mas a despeito de todos os protestos, a Constituição da República foi aprovada em dezembro de 1931 e, no dia seguinte, Niceto Alcalá Zamora foi eleito presidente.

A legislação abertamente antirreligiosa não se fez esperar. Em 19 de janeiro de 1932, os professores nacionais receberam uma carta circular do diretor geral do Ensino Primário que lhes obrigava a retirar das escolas todo símbolo religioso, porque a escola deveria ser laica, e, em aplicação do artigo 43 da Constituição, foram suprimidos os crucifixos. Esta medida, ainda que legal, provocou grande irritação entre as numerosas famílias cristãs, que sentiram sua fé profanada e a educação de seus filhos ameaçada. Em 24 de janeiro foi dissolvida a Companhia de Jesus, já que o artigo 26 da Constituição declarou a supressão das ordens religiosas que, além dos três votos canônicos, impusessem a seus membros outro especial de obediência a uma autoridade distinta da autoridade legítima do Estado (ORTÍ, 1995, p. 60).

Continua Ortí (1995, p. 61):

Em dois de fevereiro foi aprovada a lei do divórcio e no dia seis foram secularizados todos os cemitérios. A partir de 11 de março foi suprimida a disciplina de “Religião” em todos os centros docentes. Mas a disposição legislativa mais polêmica do primeiro biênio republicano foi a Ley de Confesiones y Congregaciones religiosas, aprovada pelas Cortes em 17 de maio de 1933, com grande satisfação dos partidos de esquerda e publicada na Gaceta, em três de junho, que chegou a ser qualificada como obra mestra da República. O presidente Alcalá Zamora se negou a assiná-la até o último momento por considerá-la persecutória e apurou o tempo legal para sua promulgação até dois de junho. [...] Esta iníqua lei limitou o exercício do culto católico e o submeteu, na prática, ao controle das autoridades civis, com ampla margem para o arbítrio pessoal dos poderes municipais.

Além das disposições constitucionais, diversas leis anticatólicas regionais e municipais surgiram pela Espanha, regulando e restringindo o exercício da Igreja Católica. A Espanha vivia uma crise de governo e de ordem. Na tentativa de restaurar a governabilidade, o presidente demitiu o chefe de governo e a formação do novo contava com grande número de católicos e ministros de direita, já que a Confederación Española de Derechas Autônomas (CEDA), tinha a maioria dos deputados nas Cortes. Era o que bastava aos revolucionários de esquerda em todo o país. Acusando a direita de ser golpista, em outubro de 1934, explode a revolução socialista na Catalunha e nas Astúrias. O governo bombardeia Barcelona e em dez horas a revolução catalã é vencida. Nas Astúrias a situação se agravou. Em diversas localidades, os comitês constituídos por violentos comunistas proibiram toda manifestação religiosa e queimaram templos.

Os sacerdotes e religiosos foram considerados inimigos do povo e foi dado ordem para que fossem todos detidos. Aqueles que não puderam fugir ou esconder-se foram presos em cárceres improvisados e submetidos à múltiplas humilhações e atropelos. Não se levou em conta nem a idade, nem qualquer outra consideração. Apesar das ordens recebidas, em vários lugares foram fuzilados sem piedade, algumas vezes em meio ao ódio desatado de turbas enaltecidas ou em ocasiões em que era feita a simulação de um julgamento popular onde os comitês erigiram-se em tribunais e os juízes foram os mesmos carrascos que executaram as sentenças (ORTÍ, 1995, p. 69).

A revolução socialista nas Astúrias durou quinze dias e foi derrotada pelo governo, deixando um saldo de 34 sacerdotes e religiosos mortos. Os corpos dos religiosos eram cortados em pedaços e pendurados em frente aos açougues com os dizeres: “carne de porco” (CORÇÃO, 1972, p. 245). Porém, o pior estava por vir. Em meio à turbulência política, em janeiro de 1936, o presidente dissolveu as Cortes. Dias depois, o líder da esquerda espanhola, Largo Caballero, afirmou que a implantação do marxismo era solução para a Espanha. No mês seguinte, as eleições mostraram que a direita espanhola e a Frente Popular – uma coligação de esquerda que reunia comunistas, socialistas e anarquistas – estavam praticamente empatadas revelando a profunda divisão que se encontrava a sociedade espanhola. A Frente Popular assumiu o governo sem a devida prudência que evitaria aprofundar o racha entre os espanhóis. Em março, alguns generais se reuniram em Madrid e avisaram que interviriam se o governo não contivesse as desordens, se ameaçasse implantar o marxismo e se Largo Caballero, conhecido como o “Lênin espanhol”, fosse nomeado primeiro-ministro.

Naquele mesmo dia, cinco igrejas, um convento, um seminário e uma escola católica foram incendiados em Cádis. Outras tantas igrejas e casas paroquiais foram saqueadas. Aconteceram vários atentados contra a vida dos sacerdotes. Outros foram ameaçados, presos e expulsos de suas casas. Imóveis eclesiásticos foram desapropriados por autoridades locais e em muitas localidades houve limitações ao culto, proibição de procissões e outras manifestações religiosas. Cemitérios e sepulturas foram violados. Igrejas eram invadidas e tinham seus objetos e as hóstias profanadas. Para fomentar o ódio, acusações infundadas eram levantadas contra a Igreja, como a que, em 14 de maio, correu por Madrid: as religiosas salesianas estavam distribuindo caramelos envenenados às crianças. Incitada pelos radicais de esquerda e maçons, a turba enfurecida ateou fogo ao colégio e feriu gravemente as religiosas (ORTÍ, 1995, pp. 72-73).

Em 13 de junho de 1936, o líder da direita, Calvo Sotelo foi assassinado. Dia 18 de junho, os generais decidiram organizar um golpe de Estado e, sob o comando do general Francisco Franco, os militares e nacionalistas puseram-se em marcha (ROYAL, 2001, p. 149). Com o Alzamiento, tinha início a guerra civil espanhola e com ela um massacre de católicos jamais visto na história da Europa. À medida que Franco e seus comandados ganhavam terreno, a Espanha se dividia entre duas zonas: nacionalista e republicana. A repressão política se deu nas duas zonas e em ambas houve abusos e crueldades. Todavia, apenas na zona republicana explodiu a perseguição religiosa, já esboçada desde a fundação da República, em toda a sua fúria. A Igreja Católica foi logo acusada de fomentar e apoiar os nacionalistas, ainda que jamais tivesse se pronunciado contra a forma republicana de governo e a declaração da hierarquia católica em apoio ao general Franco ocorreu somente um ano após o início da guerra, não sem motivos óbvios, posto que a Igreja Católica, após anos de limitações, afrontas e assassinatos de seus membros, na zona nacionalista era respeitada e protegida. De acordo com Redondo (1993, p. 19), assim que chegou a Madrid a notícia do Alzamiento, igrejas e conventos foram incendiados e alguns jovens da Ação Católica foram assassinados enquanto tentavam salvar os templos.

Os assassinatos em massa de católicos não teve outro motivo senão o simples fato de pertencerem à Igreja Católica. Os republicanos negaram que havia perseguição religiosa na zona que governavam alegando que os milhares de assassinatos de padres, religiosos, religiosas e leigos foram “acidentais” ou porque eram “fascistas”. Apenas na segunda quinzena do mês de julho, foram mortos 124 padres, 12 freiras e 24 leigos em Madrid, 197 padres e três carmelitas em Barcelona, 14 seminaristas em Lérida e o bispo de Sigüenza (ROYAL, 2001, pp. 152-153).

Os atos de vandalismo, comuns desde o início da República, varreram templos e casas religiosas. Quando detidos, mesmo em flagrante, eram inocentados pelos tribunais. Ortí (1990, pp. 240-241) relata que em todas as dioceses espanholas, igrejas foram parcial ou totalmente destruídas, profanadas e saqueadas, tendo seus objetos litúrgicos roubados ou destruídos. Os lideres republicanos incitavam os milicianos a destruírem as igrejas mesmo que se encontrassem diante de obras arquitetônicas e monumentos históricos.

Neste contexto se explica os fatos violentos e sacrílegos tão graves como a profanação direta da sagrada Eucaristia, realizada de mil formas: esvaziando os sacrários, destruindo os objetos consagrados, alvejando o Santíssimo Sacramento, comendo sacrilegamente o que tinha nos vasos sagrados e bebendo utilizando-se dos cálices, jogando e pisoteando pelas ruas as sagradas hóstias, convertendo as igrejas em quadras e os altares em cocheiras para animais (ORTÍ, 1995, p. 84).

Mas, apesar de as destruições de igrejas e objetos sagrados serem chocantes, nada foi mais trágico do que o assassinato de milhares de católicos. Tendo a perseguição religiosa durante a República atingindo toda a sua ferocidade após o início da guerra, nos esclarece Ortí (1995) que:

Em toda a zona republicana, o culto público esteve proibido durante quase três anos. Nenhum templo permaneceu aberto e nenhuma cerimônia religiosa pode ser celebrada. Somente ao final da guerra, em Barcelona, existiu uma relativa tolerância para os atos religiosos privados e se permitiu a celebração pelas ruas de um funeral, com sacerdotes e cruz alçada, que serviu para que a propaganda republicana difundisse fotografias fazendo crer a existência de uma liberdade religiosa que, na realidade, nunca houve. A Igreja não existiu oficialmente no território republicano a partir de 18 de julho de 1936 até o final da guerra, mas se organizou clandestinamente. Os eclesiásticos foram assassinados simplesmente pelo que eram: os bispos de Almería, Guadix e Teruel, porque eram pastores da Igreja; as carmelitas de Guadalajara e as Irmãs da Doutrina Cristã de Mislata (Valência), porque eram freiras; e os passionistas, os claretianos, os Irmãos de São João de Deus, de La Salle, os escolápios, os marianistas e os Operários Diocesanos, porque eram sacerdotes e frades. O mesmo deve ser dito do engenheiro Vicente Vilar, de Manises (Valência), assassinado porque era um católico militante e um fervoroso filho da Igreja. Nenhum destes esteve jamais implicado em lutas políticas nem intervieram nelas (ORTÍ, 1995, p. 29).

Milicianos patrulhavam as ruas e pessoas eram detidas simplesmente porque carregavam alguma medalha religiosa ou crucifixo no pescoço. Clérigos e leigos fugiam da zona republicana atravessando a fronteira com a França ou refugiavam-se em embaixadas (ROYAL, 2001, p. 146).

Os católicos eram submetidos a todos os tipos de torturas psicológicas e físicas, mutilações e insultos. Numa reedição dos espetáculos romanos, padres e religiosos eram jogados nas arenas para serem mortos por animais, os assassinos cortavam as orelhas dos sacerdotes e as exibiam como troféus, muitos eram obrigados a engolir terços e crucifixos ou eram-lhes introduzidos nos ouvidos até que o tímpano fosse perfurado. Cemitérios foram profanados e os corpos de padres e freiras eram expostos nas ruas com escárnio (THOMAS, 1964, p. 272).

Padres, religiosos e religiosas eram arrastados para fora de hospitais, seminários e escolas, sendo que, muitas vezes, professores foram executados com seus alunos. Padres e freiras eram torturados para que renunciassem à fé gritando “Viva o comunismo” em vez de “Viva Cristo Rei”, o lema dos católicos espanhóis, inspirados nos seus irmãos perseguidos do México. Freiras eram estupradas e sacerdotes, castrados. Todas as formas de tortura e de matar foram empregadas no trato com católicos, fossem leigos ou clérigos. Nem a crucificação foi descartada (ROYAL, 2001, pp. 154-156). E Messori (2004, p. 45) afirma que a inventividade em matar dos perseguidores era tanta que “chegou-se ao extremo de recuperar barbáries cartaginesas como a de atar uma pessoa viva a um cadáver e deixá-los ao sol até ambos apodrecerem”.

Conforme relata Royal (2001, p. 159), padres, freiras e leigos eram assassinados em retaliação por alguma ação militar dos nacionalistas. Quando a cidade de Irún foi tomada, os republicanos executaram seis claretianos, em Barcelona. Em Madrid, vinte e três adoradoras foram fuziladas porque um miliciano republicano foi morto na rua do apartamento onde estavam refugiadas.

A Guerra Civil Espanhola terminou em primeiro de abril de 1939, com a vitória dos nacionalistas liderados pelo general Francisco Franco, tendo um saldo assustador para a Igreja Católica na Espanha: entre sacerdotes, religiosas e religiosos, o número de mortos chegou em 6832, destes sendo treze bispos, 4184 padres diocesanos, 2365 religiosos, 283 religiosas e vários seminaristas. Para se ter uma ideia da dimensão do genocídio perpetrado na zona republicana, as dioceses de Barbastro, em Aragão, perdeu 123 dos seus 140 padres, ou seja, 88% do total do presbitério; de Barcelona, 279 (22% do total); de Valência, 327 (27% do total) e de Madrid-Alcalá, 1118 (30% do total) (ROYAL, 2001, p. 141).

É impossível calcular o número de leigos assassinados durante a perseguição, pois ainda não existem estatísticas confiáveis. Mas, afirma Ortí (1990, p. 234), que “foram provavelmente vários milhares, haja conta dos dados oferecidos em alguns martirológios diocesanos”. Segundo Redondo (1993, p. 23), na Catalunha, a perseguição atingiu fortemente os leigos e afirma que “da Federação de Jovens Cristãos da Catalunha, que agrupava cerca de quinze mil [membros], foram assassinados mais de trezentos”. Sobre o número de leigos assassinados, assegura Sánchez, apud. Royal (2001, p. 142):

Um número incalculável de leigos foi morto por causa de sua ligação à religião, quer por serem frequentadores assíduos da igreja, quer por fazerem parte de organizações religiosas fraternas ou caritativas, quer por serem pais, mães, irmãos, irmãs ou amigos de membros do clero. Alguns foram mortos por ostentarem um símbolo exterior de fé, como uma medalha ou um escapulário. Outros foram mortos por praticarem atos de caridade, por darem refúgio a clérigos que tentavam escapar à fúria. É impossível determinar o número de leigos chacinados pela sua fé.

A maior perseguição aos católicos no século XX ainda é causa de controvérsias. Os defensores dos republicanos afirmam que as repressões à Igreja foi um mecanismo de defesa da República já que os bispos apoiavam os nacionalistas e influenciavam com esta decisão a maioria dos católicos o que, consequentemente, veio a formar a base de sustentação de uma longa ditadura fascista e sanguinária. Redondo (1993, pp. 25-26) esclarece esta controvérsia:

A pergunta que é inevitável formular, ainda que não seja de modo algum fácil de responder, é a que se deveu esta particularmente brutal perseguição religiosa. Possivelmente cabe aduzir toda uma gama de explicações possíveis: a perseguição se produz dentro de uma revolução social que, segundo o parecer de quem a investigou com mais detalhe, nos primeiros meses teve uma violência maior que a Revolução Russa, que levou os comunistas ao poder em 1917. A revolução tentava alterar radicalmente a estrutura social espanhola e, na situação precisa do país em 1936, muitos puderam pensar que um dos primeiros passos para conseguir a mudança absoluta era a eliminação da Igreja da vida espanhola e, consequentemente, o assassinato massivo de sacerdotes, religiosos e leigos. Porque tal situação chegou a acontecer, pode, de forma indireta, ter alguma culpa o mesmo clero que talvez se mostrou em excesso apegado a uma determinada concepção de vida social, a concepção cultural tradicionalista tão remissa a introduzir alguma mudança por entender que o que existia era o que tinha que existir, e além disso, para sempre. Neste sentido podem seguir aventurando-se em suposições que, em qualquer caso e em última instância, são incapazes de explicar aquele tremendo estouro de ódio e crueldade. Também deve-se levar em conta a propaganda constante e caluniosa que tantos mantinham contra a Igreja e seus ministros há mais de cem anos e em diversos setores: desde as publicações mais vulgares até os ataques sutis. De alguma maneira, como uma confirmação de todo isto, há de se lembrar que o assassinato de tão grande número de pessoas inocentes se juntou as profanações e destruição das igrejas, a destruição sacrílega de imagens, por uma espécie de afã de riscar do mapa até a última lembrança de tudo o que supusesse para o homem uma advertência de que havia algo mais do que o puramente material e tangível. Frente ao ódio antirreligioso, as advertências insistentes de que a Igreja nada teve a ver nem com a preparação, nem com o desenvolvimento do Alzamiento militar não foram já não mais escutadas, mas sequer foram ouvidas.

A despeito de um julgamento sobre o franquismo que não nos cabe neste artigo, sabendo que as perseguições e os inflamados discursos anticatólicos começaram juntamente com a República em 1931, Ortí (1995, p. 83) afirma que a grande maioria das mortes de sacerdotes e religiosos apenas teve motivações antirreligiosas, sem nenhum indício de motivação política e que as execuções em massa de católicos sem distinção de sexo, idade ou classe social demonstram que os assassinatos ocorreram fora de qualquer contexto político.

Referências bibliográficas

MESSORI, Vittorio. Leyendas Negras de la Iglesia. 11. ed. Barcelona: Planeta, 2004.

ORTÍ, Vicente Cárcel. La Persecución Religiosa en España durante la Segunda República (1931-1939). 2. ed. Madrid: Rialp, 1990.

Mártires Españoles del Siglo XX. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 1995.

REDONDO, Gonzalo. Historia de la Iglesia en España 1931-1939: Tomo II – La Guerra Civil (1936-1939). Madrid: Rialp, 1993.

ROPS, Henri Daniel. A Igreja das Revoluções (I). v. 8. Coleção História da Igreja. São Paulo: Quadrante, 2003.

A Igreja das Revoluções (II). v. 9. Coleção História da Igreja. São Paulo: Quadrante, 2006.

ROYAL, Robert. Os Mártires Católicos do Século XX: uma História do Tamanho do Mundo. Cascais: Principia, 2001.

THOMAS, Hugh. A Guerra Civil Espanhola. v. 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

O projeto anti-cristão da agenda gay


Os noticiários não falam de outra coisa. O liberalismo sexual, no qual se inclui a causa gay, ganhou de vez as manchetes dos principais jornais do país, numa avalanche que parece não ter mais freio. A unanimidade da imprensa em decretar o novo padrão de moralidade é tão eloquente que os mais desavisados sentem-se quase que impelidos a concordar com ele, mesmo que a contragosto. Mas enganam-se aqueles que, ingenuamente, atribuem essas movimentações ao curso natural da história. Trata-se, pelo contrário, de uma agenda compacta, determinada e amplamente financiada, cuja única meta é: minar os fundamentos da sociedade ocidental, em última análise, a natureza humana.
Não é mais segredo para ninguém a hostilidade com que inúmeras nações se referem ao cristianismo. Praticamente todos os programas de governos atuais têm por política o combate aos últimos resquícios de fé católica que ainda restam na sociedade. E essa agenda ideológica encontra eco sobretudo nas Organizações das Nações Unidas, logicamente, a mais interessada no chamado "Sionismo". Essa perseguição sistemática à religião cristã e, mais especificamente à Igreja Católica, se explica pelo fato de ela ser única a levantar a bandeira da lei natural, que é a pedra no sapato dos interesses globalistas.
Em linhas gerais, o direito natural refere-se ao que está inscrito no próprio ser da pessoa. Isso supõe uma ponte de acesso a uma moral humana já pré-estabelecida, com direitos e deveres naturais, conforme a ordem da criação. Não corresponde a um direito revelado, mas a uma verdade originária do ser humano, que através da razão indica aquilo que é justo ou não. Essa defesa do direito natural foi o grande diferencial do cristianismo em relação às demais religiões no início do primeiro milênio, como assinala o Papa Emérito Bento XVI ao Parlamento Alemão, em um dos discursos mais importantes de seu pontificado:
"Ao contrário doutras grandes religiões, o cristianismo nunca impôs ao Estado e à sociedade um direito revelado, nunca impôs um ordenamento jurídico derivado duma revelação. Mas apelou para a natureza e a razão como verdadeiras fontes do direito; apelou para a harmonia entre razão objectiva e subjectiva, mas uma harmonia que pressupõe serem as duas esferas fundadas na Razão criadora de Deus", (Cf. Bento XVI ao Parlamento Federal da Alemanha em 2011).
A Igreja condena a perversidade do relativismo justamente por essa falsa sensação de liberdade propagandeada por ele. É a mesma liberdade oferecida pela serpente do Éden à Eva, a falsa beleza que, na verdade, é escravidão. Quando exposta em termos claros e diretos, a lei natural se torna evidente. A lei natural encontra apelo no ser humano justamente por ser verdade e estar de acordo com a razão criadora, o Creator Spiritus. O Magistério Católico é, neste sentido, um dos únicos baluartes da justiça e da dignidade da pessoa humana, por falar quase que solitário em defesa da lei natural.
O trabalho da elite sionista - diga-se ONU, imprensa, ONGs esquerdistas e etc - consiste, neste sentido, única e exclusivamente na destruição desses pilares da lei natural. Assim, sepultam-na numa espiral do silêncio, enquanto reproduzem na mídia uma moral totalmente avessa e contrária à família. Desse modo, abrem espaço para a educação das crianças pelo Estado conforme a cartilha ideológica que defendem. É um programa totalmente voltado para a subversão e o controle comportamental que está sendo colocado em prática, descaradamente, por países como Estados Unidos, França, Suécia, Holanda e até mesmo o Brasil.

Neste momento, em que a Igreja vê-se atacada por todos os lados e se joga com a vida humana como se fosse algo qualquer e sem valor, urge o despertar de pessoas santas, imbuídas por uma verdadeira paixão à Verdade. Todas as grandes crises pelas quais a Igreja passou nos últimos séculos foram enfrentadas por santos de grande valor: São Luís Maria Grignion de Montfort, São João Maria Vianney, Santa Catarina de Sena, São Pio X... E essa crise atual requer a mesma fibra, o mesmo destemor e parresia com os quais aqueles santos estavam dispostos a entregar suas vidas, suas fortunas e até mesmo os seus nomes, sem medo da humilhação, firmes na Providência Divina e na certeza de que no alvorecer do novo dia será de Deus a última e definitiva palavra.

O papa Francisco ultimamente sofreu grandes críticas por recomendar psiquiatria para crianças com tendências homossexuais, por conta desse pronunciamento em uma entrevista feita por Francisco  dentro de um avião, que o levava da Irlanda para Roma, causou diversos protestos por ONG's LGBT's em vários países pelo mundo, e para piorar a história muitos cristãos se condenaram com tal pronunciamento, e com isso se alinharam juntos as fileiras dos LGBT's, contra o seu próprio Papa, com inúmeros ataques e manchetes, o Vaticano foi quase que obrigado a se explicar falando que foi mal compreendido, e o uso de psiquiatria  era apenas para um crescimento saudável de sua orientação sexual da criança. 
É lamentável como o mundo moderno ataca em massa qualquer Órgão ou pessoa que se posicione contra o a agenda internacional dos sionistas, não é de hoje que a igreja se posiciona contra os homossexuais, não por serem exatamente contra  os homossexuais, mas sim por serem à favor da lei natural, a lei certa: o homem e a mulher. 

terça-feira, 11 de setembro de 2018

O negro no Integralismo


A revista “Aventuras na História”, da Editora Abril, uma vez afirmou que o Integralismo constitui um movimento racista, chegando ao cúmulo de dizer que os Integralistas espancavam negros. Até que se prove o contrário, prefiro supor que tais afirmações sejam fruto não da má-fé do mencionado periódico, mas sim da absoluta ignorância que muitos brasileiros, infelizmente, ainda têm em relação ao Integralismo, por eles conhecido através de livros, filmes, minisséries e telenovelas que não fazem mais do que repetir velhas e carcomidas calúnias dos agentes do Komintern de Stálin e do DIP de Getúlio Vargas.
Ora, o Integralismo, como doutrina essencialmente cristã e brasileira, sempre foi radicalmente contrário a qualquer forma de racismo. Foi, aliás, o primeiro movimento, no Brasil, a aceitar em suas fileiras, inclusive em posições de liderança, negros, bem como mulheres – as famosas blusas-verdes - e índios.
No chamado Manifesto de Outubro, documento que funda oficialmente o Integralismo e que é lido por seu autor, Plínio Salgado, já então ex-deputado estadual por São Paulo, além de escritor e jornalista de renome, a 07 de Outubro de 1932 no Teatro Municipal de São Paulo, já se denunciava que “os brasileiros das cidades não conhecem os pensadores, os escritores, os poetas nacionais. Envergonham-se também do caboclo e do negro de nossa terra. Adquiriram hábitos cosmopolitas. Não conhecem todas as dificuldades e todos os heroísmos, todos os sofrimentos e todas as aspirações, o sonho, a energia, a coragem do povo brasileiro. Vivem a cobri-lo de baldões e de ironias, a amesquinhar as raças de que proviemos. Vivem a engrandecer tudo o que é de fora, desprezando todas as iniciativas nacionais. Tendo-nos dado um regime político inadequado, preferem, diante dos desastres da Pátria, acusar o brasileiro de incapaz, em vez de confessar que o regime é que era incapaz.”
O insuspeitíssimo sociólogo Gilberto Freyre, em sua obra “Uma cultura ameaçada – a luso-brasileira”, de 1942 (citado por Jayme Ferreira da Silva em “A Verdade Sobre o Integralismo”), refere-se ao geógrafo nacional-socialista Reinhard Maack, que, na revista de professores da Universidade de Harvard, nos EUA, já havia expedido suas idéias profundamente racistas: “O geógrafo Maack atribui essas idéias universalistas, para ele absurdas, ao próprio movimento integralista, recordando, com indignação, que um dos chefes teuto-brasileiros do extinto partido teria exclamado, em discurso em Blumenau: ‘Na época de completa fraternização de toda a família brasileira num Estado integral, não haverá mais diferenças de raça e de cor’. Para nós, um dos pontos simpáticos e essencialmente brasileiros do programa daquele movimento. Para o geógrafo Maack: ‘heresia das heresias’. Os homens de raça e de cultura germânica, sob a orientação nazista, não se submeteriam nunca a semelhante confraternização de raças e de costumes, dentro das tradições portuguesas que se tornaram estruturais para o desenvolvimento brasileiro.”
Não custa lembrar, ademais, que Plínio Salgado, como bem observa Hélio Rocha em seu livro “Integralismo não é Totalitarismo”, de 1950, “foi o primeiro jornalista sul-americano que rompeu fogo contra o Nazismo” e também o primeiro intelectual e homem de ação do País a fazer uma denúncia de peso contra esse movimento racista, em sua “Carta de Natal e Fim de Ano”, de 1935, sendo em razão disto e de suas idéias profundamente cristãs, democráticas e, portanto, anti-racistas e anti-totalitárias, seus livros proibidos de circular na Alemanha de Hitler.
Dentre os integralistas negros – inúmeros, como podemos ver através de centenas de fotografias –, incluem-se o líder negro, ex-senador, teatrólogo, ator, escritor, artista plástico e professor Abdias do Nascimento, o “Almirante Negro” João Cândido, o sociólogo Guerreiro Ramos, o ativista negro e escritor Sebastião Rodrigues Alves e o jornalista, escritor, advogado, professor e militante negro Ironides Rodrigues, que assinou durante anos uma excelente coluna sobre cinema no jornal integralista “A Marcha”.
João Cândido Felisberto, líder da chamada Revolta da Chibata e símbolo da luta não apenas do negro, mas de toda a classe trabalhadora deste País, aderiu ao Integralismo no ano de 1933, tornando-se amigo de Plínio Salgado. Em 1968, no longo depoimento que concedeu ao Museu da Imagem e do Som, declarou a amizade para com o fundador da Ação Integralista Brasileira (AIB) e o orgulho de haver feito parte daquele formidável movimento cívico-político, onde, segundo ele, “era muito bem tratado, como chefe.”
No livro “Memórias do Exílio”, de autoria coletiva, Abdias do Nascimento declara que os temas que o “atraíram para as fileiras integralistas” foram “as lutas nacionalistas e anti-imperialistas” – fato que, como observa Rubem Nogueira em sua monumental obra “O Homem e o Muro”, só causa espanto àqueles que jamais leram sequer um dos inúmeros livros de orientação doutrinária de Plínio Salgado, Miguel Reale, Gustavo Barroso, Tasso da Silveira, Olbiano de Mello, Victor Pujol, Hélio Vianna, Olympio Mourão Filho, Custódio de Viveiros, Madeira de Freitas, Ovídio da Cunha, Jayme Ferreira da Silva, Osvaldo Gouvêa e outros, obras em que se condensa o pensamento do Integralismo, movimento que sempre professou a teoria do engrandecimento da nação brasileira, opondo-se, portanto, a todo tipo de imperialismo.
Abdias qualifica o tempo em que militou na AIB como “etapa importante de minha vida” e prossegue recordando que “no Integralismo foi onde pela primeira vez comecei a entender a realidade social, econômica e política do país e as implicações internacionais que o envolviam.”
Prossegue o idealizador e realizador do Teatro Experimental do Negro frisando que “a juventude integralista estudava muito e com seriedade. Encontrei e conheci pessoas de primeira qualidade como um San Thiago Dantas, Gerardo Mello Mourão ou Roland Corbisier; assim como um Rômulo de Almeida, Lauro Escorel, Jaime de Azevedo Rodrigues, o bravo embaixador brasileiro num país europeu que se demitiu da carreira após o golpe militar de 1964; ou ainda Dom Hélder Câmara, Ernani da Silva Bruno, Antônio Galloti, Mazzei Guimarães e muitos outros. Conheci bem de perto o chefe integralista Plínio Salgado, de quem em certa época fui amigo.”
Anos mais tarde, quando acontecia a II Guerra Mundial e Abdias do Nascimento e seu Comitê Democrático Afro-Brasileiro costumavam reunir-se na sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), os comunistas passaram a usar o passado integralista de Abdias como um “slogan de confrontação”, chegando a, certa feita, exigir de sua parte uma retratação pública.
Abdias, porém, como “homem honrado e de coragem moral”, no dizer de Rubem Nogueira, negou-se a renegar o passado integralista, pois “não tinha nada a declarar naquela espécie de autocrítica sob coação. Nada havia no meu passado para lamentar ou arrepender. Não me submeteria àquela chantagem.”
Na década de 1930, Abdias do Nascimento militara ao mesmo tempo na Ação Integralista Brasileira (AIB) e na Frente Negra Brasileira (FNB), organizações que - como observa Karin Sant’Anna Kössling em sua dissertação sobre “Os Movimentos Negros: Identidade Étnica e Identidade Política”, datada de 2004 e citada por Márcio José Carneiro em sua tese “Abdias do Nascimento – a trajetória de um negro revoltado” – partilhavam das mesmas concepções sobre o Brasil e o seu povo, obtiveram a atenção dos chamados afro-descendentes de São Paulo e tiveram uma relação bastante intensa, conforme demonstram as notícias veiculadas no periódico integralista “A Acção”, de maio de 1937, que divulgou os eventos em celebração à Abolição realizados pela FNB, que levou palestrantes integralistas às comemorações.
A principal preocupação apresentada pelos editoriais de “A Acção” era, como lembra Kössling, a crítica à lamentável situação social e política decorrente do capitalismo liberal, propondo uma Nova Abolição, “elaborando uma grande força de libertação nacional, de um novo e amplo 13 de maio para o povo brasileiro”; observava-se, com efeito, que o problema de exclusão social que o negro brasileiro vivenciava não configurava algo específico, mas sim mais um dos frutos nefandos do liberal-capitalismo.
A FNB teve como fundador e primeiro presidente o Dr. Arlindo Veiga dos Santos, que foi um dos mais expressivos líderes da Ação Imperial Patrianovista Brasileira, denominação que recebeu a partir de 1935 o movimento monárquico Pátria Nova, assim como amigo de Plínio Salgado, participando de sua Sociedade de Estudos Políticos (SEP), núcleo de grande relevo dedicado à meditação sobre a problemática política e social brasileira fundado oficialmente a 12 de março de 1932 no Salão de Armas do Clube Português, em São Paulo, e de que participaram, além do próprio Plínio Salgado e de Arlindo Veiga dos Santos, outros notáveis intelectuais como Mario Graciotti, Ataliba Nogueira, Fernando Callage, José de Almeida Camargo, Alpínolo Lopes Casali, Antonio de Toledo Piza, Cândido Motta Filho, Iracy Igayara, José Maria Machado, Rui de Arruda Camargo, Alfredo Buzaid, Carvalho Pinto, Sebastião Pagano, Mario Zaroni, Leães Sobrinho, João de Oliveira Filho, Eurico Guedes de Araújo, Manoel Pinto da Silva, Lauro Pedroso, Dutra da Silva, Rui Ferreira dos Santos, Goffredo e Ignacio da Silva Telles, Roland Corbisier, Ernani Silva Bruno, Azib Buzaide, James Alvim, Fausto Campos, Eduardo Rossi, Francisco Stela, Gabriel Vendomi de Barros, Pimenta de Castro, Lauro Escorel, Francisco de Almeida Prado, Almeida Salles, Waldir da Silva Prado, Plínio Corrêa de Oliveira e tantos outros não menos ilustres.
O ínclito poeta, livreiro e editor Augusto Frederico Schmidt, amigo pessoal e admirador de Plínio Salgado desde o ano de 1926, quando este publicara o revolucionário e aclamado romance “O Estrangeiro”, acolheu com entusiasmo a Sociedade de Estudos Políticos, logo articulando no Rio um grupo de jovens constituído por Antônio Gallotti, Américo Jacobina Lacombe, Thiers Martins Moreira, Lourival Fontes, Chermont de Miranda e outros, indo freqüentemente à então Capital Federal, para estimular o grupo, Plínio Salgado e San Tiago Dantas, que ora residia em São Paulo, trabalhando ao lado de Plínio no jornal “A Razão”, que revolucionou a imprensa da Capital Bandeirante e mesmo do Brasil e acabaria empastelado nos distúrbios de 23 de maio de 1932.
Voltemos, porém, à FNB. Mantinha ela um periódico informativo intitulado “A Voz da Raça”, que utilizava o cabeçalho “Deus, Pátria, Raça e Família”, em clara analogia ao lema integralista “Deus, Pátria e Família”. Conforme já disse, teve ela uma relação de amizade e colaboração muito intensas com o Integralismo, movimento com o qual tinha em comum, além do nacionalismo e da luta contra o racismo e pela integração do negro na sociedade, o espiritualismo e o combate sem tréguas ao comunismo e ao liberalismo, ambos materialistas e apátridas.
A FNB, fundada em São Paulo a 16 de setembro de 1931, tendo sua sede social central à Rua da Liberdade, reuniu milhares de filiados, estendendo-se a vários Estados brasileiros e tornando-se partido político em 1936, sendo extinta no ano seguinte, juntamente com a AIB e demais partidos e agremiações políticas, pelo Estado Novo de Getúlio Vargas.
Encerro aqui este modesto trabalho, esperando de todo coração que ele sirva para conscientizar mais pessoas de que o Integralismo jamais foi um movimento racista ou de inspiração nazista, como afirmam irresponsavelmente diversos livros de ESTÓRIA, inspirando interpretações do Movimento do Sigma tão absurdas quanto as das últimas minisséries e telenovelas da Rede Globo de Televisão. Estou certo de que ele, em que pese sua singeleza, será de grande importância no presente momento, momento em que o Integralismo, praticamente adormecido há decênios, ressurge com força total, reunindo novamente, à sombra da bandeira azul e branca, milhares de pessoas de todos os credos, todas as etnias e todas as classes sociais irmanadas no sonho de libertar o Brasil e seu povo, reconduzindo-os à sua vocação histórica e construindo a Democracia e o Estado Integrais.