segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

O Brasil é uma colônia de banqueiros


Sobre as duas operações do empréstimo da independência feito pelo Marquês de Barbacena e pelo Visconde de Itabaiana, em 1824, sendo a segunda diretamente com o banqueiro Nathan Mayer Rothschild:

"A realidade dolorosa é a de que o Brasil não tem independência, porque nunca teve, nem tem soberania econômica. Ele a vendeu em 1824 a Rotschild por £ 2.450.000!...
Foi um ótimo negócio para a oligarquia Rotschild... Deverão ser, por isso, eternamente sacrificadas as gerações que não participaram dessas transações imorais?..."
(BARROSO, Gustavo. Brasil: Colônia de Banqueiros, 1934, p. 68)

Quanto ao primeiro empréstimo após a proclamação da República:

"Depois de proclamada a República, piorou a nossa situação. A velocidade adquirida com os empréstimos da monarquia se acelerou ao sopro dos desperdícios republicanos e rolamos mais depressa para o abismo...
O primeiro empréstimo do novo regime foi feito com Rotschild, em 1893, para a Estrada de Ferro Oeste de Minas, garantido pelo Governo: £ 2.968.000 de cada real reduzidas a £ 2.374.000 pelo tipo 80. O capital nominal elevava a dívida a £ 3.710.000. Calculando os juros de 5% ao prazo de 30 anos, segundo o contrato, veremos que as £ 2.374.000 nos custarão £ 9.275.000!!" (BARROSO, op. cit., p. 52)

A Dívida Pública, neste ano de 2018, está em torno de 50% do orçamento federal, o que nos leva a concluir que ainda somos uma colônia de banqueiros. Até quando seremos?




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