terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Membro do Estado Islâmico mata sua mãe em público


Ali Saqr, membro do EI que matou sua mãe 

Até onde vai a brutalidade dos jihadistas? Sejam eles de qualquer milícia. Como já não bastasse as atrocidades feitas pelos membros do Estado Islâmico aos cristãos, xiitas e até mesmo sunitas, os relatos a cada dia se agravam, o último relato foi noticiado pela @Raqqa_SL, aonde anunciava que um membro do Estado Islâmico assassinou a sua mãe após ela ter aconselhado o filho a desertar.

Segundo o grupo ativista “Raqqa is Being Slaughtered Silently”, o jihadista foi identificado como Ali Saqr. Como vários outros jihadistas, ele lutou ao lado dos moderados do Exército Sírio Livre e também da Frente Al-Nusra, braço sírio da Al-Qaeda, antes de unir-se ao Estado Islâmico.

Sua mãe, uma mulher de 40 anos viajou até Raqqa, capital dos extremistas, para pedir ao filho que voltasse para casa, pois temia sua morte nos bombardeios realizados pela coalizão internacional feita pelo Exército Árabe Sírio e a Força Aérea Russa (Военно-воздушные cилы России) à cidade. 
Além do pedido ter vindo de um familiar, o jovem não deu ouvidos à sua mãe e ainda informou os superiores o grupo sobre a atitude dela, que foi presa.
Logo após, o próprio filho recebeu a ordem de executar a vítima, diante de quase cem pessoas que rodeavam a praça, com um tiro na cabeça. A morte ocorreu perto do prédio do Correios, onde a mulher trabalhava.
Segundo relato de moradores, ela era da cidade de Latakia, mas foi para Raqqa depois de se casar com um homem da cidade. Mesmo após o divórcio, ela permaneceu no local com seus filhos, de 20 e 25 anos.
 "As pessoas estão em choque que alguém possa matar sua própria mãe. Ele era conhecido como a ovelha negra, mas ninguém imaginou que iria tão longe e mataria a mãe" relatou um morador. 



As atrocidades do Estado Islâmico não perdoam nem mesmo suas famílias. Um jihadista de 20 anos executou em público sua própria mãe, que havia tentado convencê-lo a deixar o grupo, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que monitora o conflito no país.

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