sábado, 31 de outubro de 2015

Israel ajuda os terroristas na colina de Golã


Soldado israelense segurando bandeira de Israel na colina de Golã
   Há evidências consideráveis ​​de que a ameaça crescente de radicais islâmicos nas Colinas de Golã é uma consequência direta do patrocínio secreto de Israel para os ‘’rebeldes’’ anti-Assad na região.
Israel capturou as Colinas de Golã na Guerra do Seis Dias em 1967, anexando e ocupando o território em 1981, em violação do direito internacional.
  À medida que o conflito na Síria tem se intensificando nos últimos anos, Israel remarcou seu território e por questões de ‘’Segurança’’, as colidas de Golã ficaram sobre defesa militar israelense, uma nova zona foi criada e uma frente de até 10 milhas dentro do território sírio foi fundada com o pretexto de proteger o Estado de Israel dos rebeldes islâmicos, e assim as colinas de Golã ficaram ocupadas por soldados israelenses, não tão diferente de Gaza, entre a Palestina e Israel.

Mapa entre Israel, colina de Golã e a Síria
  Porém sendo contrário de Gaza, as Colinas de Golã podem ser um território de negociações entre Israel e os terroristas anti-Assad.  No ano passado, os relatórios apresentados pelos observadores da ONU nas Colinas de Golã ao Conselho de Segurança da ONU revelou um padrão preocupante de "cooperação entre Israel e figuras da oposição síria" durante um período de 18 meses.   Os extensos relatórios confirmaram que o exército israelense estava ajudando ‘’rebeldes’’ sírios feridos, e a prestação de assistência militar, essa relação segundo o relatório da ONU durou de março de 2013 a verão de 2014.

"Analistas observaram no relatório distribuído em 10 de junho de 2013 que eles identificaram os soldados israelenses no lado israelense entregando mais de duas caixas com armas para a oposição síria no lado sírio", relatou Ha'aretz (Um jornal diário israelense escrito em inglês).

‘’Rebeldes anti-Assad recebem tratamento e ajuda do exército israelense incluiu membros do extremista al-Qaeda, Frente al-Nusra, bem como o Estado Islâmico (EI)’’  comunicou ativistas drusos israelenses.
  No entanto, durante esse período, o lado sírio das Colinas de Golã foi cada vez mais dominado por militantes islâmicos do Al-Nusra, filiado á  Al-Qaeda.
  Os relatórios dos observadores da ONU também revelou que o exército israelense estava permitindo que os rebeldes sírios dentro dos territórios de Israel.
  Em dezembro de 2014, em um blog muito requisitado chamado de ''Tikun Olam",  o jornalista israelense Richard Silverstein que faz parte da segurança nacional citou reportagens hebraicas que mostram que o exército israelense havia estabelecido "um camping estilo Ashraf com apenas rebeldes sírios dentro do território israelense na fronteira" ". Com a criação de "instabilidade máxima dentro da Síria," Israel espera enfraquecer não apenas Assad, mas também o Irã e o seu inimigo Hezbollah.
  O relatórios de Silverstein da assistência militar israelense para rebeldes anti-Assad foram corroboradas em outros lugares. Em agosto de 2013, o francês Le Figaro informou que um influxo de 300 "escolhidos a dedo, e os soldados do "Exército Livre da Síria" ou "Free Syrian Army" (FSA) foram treinados e dirigidos pela CIA e comandantes  israelenses, o treinamento foi realizado na fronteira da Jordânia e da capital síria, Damasco. Lá os ‘’rebeldes’’ foram formados para manusear e utilizar armas anti-tanque e anti-aéreas, boatos que tais treinamentos vinham ocorrendo desde 2012 em campos secretos norte-executados na Jordânia e na Turquia.
  Após as notícias serem divulgadas e a população de Israel questionada em agosto de 2014, o ''Times of Israel'' informou que um comandante FSA tinha "colaborado com Israel em troca de apoio médico e militar". Ele havia entrado Israel cinco vezes para atender os oficiais do exército israelense, durante o qual ele foi fornecido com um telefone móvel israelense , apoio médico e vestuário, 30 fuzis soviéticos, 10 lançadores de RPG com 47 foguetes e 48.000 balas.

  Embora parece improvável uma aliança formal, o Estado Islâmico  e os guerrilheiros do Al-Nusra já se uniram para aquisição Arsal, uma cidade na fronteira sírio-libanesa. Tais alianças temporárias mostram que combatentes islâmicos estão dispostos a unir forças, apesar das ‘’diferenças ideológicas’’ para alcançar seu objetivo sobre seus “inimigos” comuns, valendo ressaltar que é o mesmo pensamento dos EUA e de Israel, que consideram Assad seu inimigo, assim usando como pretexto para financiar grupos rebeldes que são também terroristas como o ‘’Exército Livre da Síria’’. Logo mostra que todos estão unidos com apenas uma finalidade, que é derrubar o governo de Assad, mas com segundas intenções, que é ter posse sobre os postos petrolíferos da Síria, e tornar a Síria idêntica a Líbia após a queda do General Gadaffi, sem governo, com o terrorismo de norte ao sul e dividida entre grupos radicais, assim trazendo o total desconforto e insegurança para a população.
Fonte de pesquisa: Jornal Middle East Eye

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