terça-feira, 3 de outubro de 2017

Comandantes russos na Síria estão se tornando alvos dos terroristas


O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que o coronel russo Valery Fedyatin, que foi ferido na Síria, faleceu em Moscou. O analista militar Aleksei Leonkov expressou ao serviço russo da Rádio Sputnik a opinião de que os terroristas mudaram a tática de guerra.
O coronel Valery Fedyanin, comandante da 61ª brigada da Frota do Norte, anteriormente era vice-comandante da 155ª brigada de infantaria naval da Frota do Pacífico, informou o serviço de imprensa da Frota do Pacífico.
"Os médicos militares lutaram pela vida de Valery Fedyanin até o fim, mas não conseguiram salvá-lo", informou o Ministério da Defesa russo.
A unidade militar russa comunicou no domingo que Fedyanin efetuava a entrega de apoio humanitário na província síria de Hama, quando o automóvel onde seguia foi atingido por um explosivo caseiro de controlo remoto, tendo o oficial ficado gravemente ferido. Depois disso, o oficial foi transportado para o hospital militar principal de Moscou, onde veio a falecer.
"Infelizmente não pode haver guerra sem perdas, Deir ez-Zor é uma área muito complicada, com muitos campos minados. Foi aí que o nosso oficial foi gravemente ferido e, infelizmente, os médicos não conseguiram salvá-lo", comunicou o analista russo Aleksei Leonkov ao serviço russo da Rádio Sputnik. De acordo com ele, os terroristas estão alterando a tática de guerra. O caráter dos combates com os grupos do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e nos outros países) e Frente al-Nusra agora mudou. Se anteriormente era uma guerra de posições – libertação de cidades, bairros, etc., agora está sendo levada a cabo uma luta por determinados pontos estratégicos como, por exemplo, por Deir ez-Zor que surge como a passagem através do rio Eufrates.
"Entretanto se alterou mesmo o caráter do comportamento dos terroristas: se antes atacavam massivamente as posições sírias, agora surge a impressão de que desencadearam uma 'caça' aos comandantes que chefiam as subdivisões que lutam contra os terroristas", sublinhou ele.
O caso de Valery Astapov mostra que os terroristas tentam eliminar os comandantes russos que apoiam o exército sírio, disse.
Fonte: Sputnik

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