quinta-feira, 14 de abril de 2016

A diferença em relação ao homem e a mulher



Homens e mulheres:
Quando a natureza dividiu o sexo humano em duas partes, não fez o corte exatamente na metade. Em toda polaridade, a diferença entre o pólo positivo e o negativo não é puramente qualitativa, mas também quantitativa. 
É assim que também os antigos e os povos orientais viam as mulheres e, conseqüentemente, reconheciam a posição adequada a elas muito melhor do que nós, com nossa galanteria francesa fora de moda e nossa veneração despropositada às mulheres – a mais fina flor da estupidez germânico-cristã –, que só serviu para torná-las arrogantes e sem consideração, fazendo às vezes lembrar os macacos sagrados de Benares, que, por terem consciência de sua santidade e inviolabilidade, se permitiam tudo e qualquer coisa.

A justiça da natureza:
A natureza sempre mostrou uma grande preferência
pelo sexo masculino. O homem tem a vantagem da força eda beleza. Em relação à satisfação sexual, o prazer está todo do lado dele. Do lado da mulher, ao contrário, está toda a carga e todas as desvantagens. [...] Se o homem quisesse tirar vantagem dessa parcialidade da natureza, a mulher seria o ser mais infeliz do mundo; pois somente sobre ela recaiu o cuidado com as crianças, e ela ficou desamparada com suas forças débeis.

Maturidade – masculina e feminina:
Quanto mais nobre e perfeita é uma coisa, tanto mais tarde e mais lentamente ela atinge a maturidade. O homem dificilmente alcança a maturidade de sua razão ede suas capacidades intelectuais antes dos vinte e oito anos de idade; a mulher, aos dezoito. Trata-se também de uma lógica: uma lógica bem medida. Por isso, as mulheres permanecem crianças ao longo de toda a sua vida, sempre vêem apenas o que está próximo, prendem-se ao presente, tomam a aparência das coisas pelas coisas em si e antepõem ninharias aos assuntos mais importantes.


A vaidade – na mulher e no homem:
A vaidade das mulheres, mesmo quando não é maior que a dos homens, é pior, pois está totalmente voltada para coisas materiais, a saber, para sua beleza pessoal e, na seqüência, para o brilho, a pompa, o esplendor. É por isso que a sociedade é, com razão, seu elemento. Isso, juntamente com seu intelecto inferior, a faz inclinar-se ao esbanja- mento, motivo pelo qual um homem antigo já dizia: ["As mulheres são pródigas por natureza", Menandro, Monostichoi, 97]. A vaidade dos homens, ao contrário, volta-se freqüentemente para preferências não-materiais, como o entendimento, a erudição, a coragem e coisas do gênero.

A honra sexual – masculina e feminina:
A honra sexual se divide em honra feminina e honra masculina. A primeira e a mais importante é a honra feminina, uma vez que na existência feminina o comportamento sexual é o que mais importa. Ela é a opinião geral dos outros de que uma moça solteira não se entregou a nenhum homem e de que a mulher casada se entregou apenas a seu esposo. Em relação ao sexo masculino, ela reflete a opinião de que um homem, tão logo tenha conhecimento de que sua mulher cometeu adultério, deve separar se dela e puni-la imediatamente e tanto quanto possível.


As tarefas que estão de acordo com sua natureza: 
Coito e gravidez: O coito é principalmente coisa de homem; a gravidez total e somente da mulher. Paciência e submissão a simples observação da figura feminina já mostra que a mulher não foi destinada a grandes trabalhos intelectuais ou tampouco físicos. Ela carrega a culpa da vida não por meio da ação, mas do sofrimento, por meio das dores do parto, do cuidado com as crianças, da submissão ao homem, para quem ela deve ser uma companheira paciente e alegre. Os mais intensos padecimentos, alegrias e pesares não lhe são destinados; ao contrário, sua vida deve transcorrer de forma mais serena, mais insignificante e mais moderada do que a do homem, sem que possa ser
essencialmente mais feliz ou infeliz.

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