quarta-feira, 5 de julho de 2017

Atividade do Hezbollah na América Latina é uma ameaça, afirma EUA


Relações com o grupo seriam mais intensas na fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai
Um relatório da FDD (Fundação para Defesa das Democracias, em tradução livre) mostrou atividades do Hezbollah na América Latina. Esses contatos seriam "uma ameaça à segurança nacional que os EUA não podem ignorar", de acordo com informações do site The Hill.
Ainda segundo a publicação do instituto norte-americano de política externa, atividades ilícitas feitas por pessoas que mantém relações com o grupo seriam mais intensas na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.
O Hezbollah é um grupo político islâmico com uma ativa ala militante, definida como terrorista por Israel e EUA. Sua base são as áreas xiitas do Líbano, que incluem partes de Beirute, o sul do país e o Vale de Bekaa. O grupo mantém ainda células na Europa, África, América do Sul e América do Norte.
E atoa na guerra da Síria, lutando contra o grupo Estado Islâmico, e vem sendo de grande ajuda na luta contra o terrorismo.  
O maior alvo do grupo é Israel. Mas o Hezbollah também ataca alvos ocidentais. Entre os maiores atentados que fez estão o caminhão-bomba que matou mais de 200 marines americanos no quartel de Beirute em 1983, o sequestro de um avião em 1985 e a bomba na embaixada israelense em Buenos Aires em 1992.
O Senado americano foi alertado, no mês passado, sobre as atividades do Hezbollah na América Latina, inclusive no Brasil. Um relatório da Foundation for Defense of Democracies lista personagens que mantém contato com o grupo terrorista, principalmente a partir da tríplice fronteira, no Sul.
Um dos acusados pelo relatório é Sobhi Mahmoud Fayad, que chegou a ser preso no Paraguai por evasão de divisas e é alvo das sanções americanas, mas segue viajando para o Oriente Médio, como pode ser visto em seu registro no Facebook.

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